THE END ANUNCIADO

O “THE ECONOMIST “ prestigiada revista da especialidade, num artigo deste fim de semana, augura algumas semanas de vida ao euro.
A crise como era evidente, passou dos países vulneráveis para os “core” da U.E. e a recessão é já iniludível, - a produção industrial na Zona Euro caiu em Setembro 6.4 %, a maior queda desde 2008-.
A revista previne para o risco de perante as pressões financeiras, ocorrer defaults “desordeiros” nos países mais expostos, o que acarretaria corridas aos depósitos dos bancos e uma revolta generalizada contra a austeridade.
É realmente o fim”, escreve o Economist, com a Zona Euro a caminhar para o crash, o que decepcionará a maioria dos cidadãos, que vivem a ilusão de que os líderes tomarão as decisões para salvar a moeda única.
Sem  uma mudança dramática por parte do BCE e dos líderes políticos, o euro desintegrar-se-á dentro de semanas.
A falência de um grande banco ou o colapso de um Governo, poderão servir de catalisador  ao desmoronamento e morte do euro.
Esta advertência de uma das melhores revistas da especialidade é realista e chama a atenção para a crença da maioria dos europeus, de que será encontrada uma solução redentora. Ilusão, pura ilusão, os países mais fortes da Zona Euro, não estão interessados na sobrevivência da moeda única. Sabem que os parceiros do Sul vão criar permanentemente alvoroços e não estão dispostos a pagar impostos de solidariedade. Preferem o marco, o franco e outras afim.
Vão deixar que aconteça o estoiro e depois se verá.
Os comportamentos da Alemanha, França e do BCE são severamente criticados no artigo do The Economist, pois continuam a recusar a evidência do pânico nos mercados.
O estoiro vai ocorrer brevemente, com consequências imprevisíveis, mas que serão devastadoras na vida das pessoas. Quem gostar destas coisas, leia sobre a crise de 1929 e a Grande Depressão.
Deus nos Ajude, porque os homens não sabem nem sonham o que por aí pode vir.
O Fado é património do mundo e é escolhido no momento preciso, é a música do fatalismo.

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