Os
mercados adoraram a declaração de
Berlusconi, de que se demitiria após a aprovação do 1º pacote de medidas impostas
pela U.E à Itália e seriam convocadas eleições antecipadas.
As
bolsas mundiais deram um pique, mal o
consiglieri disse que finito e só não foram ao céu, porque ele foi enigmático
quanto ao candidatar-se ou não a novo
mandato.
Como
os mercados são sinistros, servem-se da
esquerda ou da direita para impor as suas regras. Na Grécia assim se passou e
na Itália assim se passará. O que os mercados querem é AUSTERIDADE, e a
compressão da sociedade, recuperando
parte dos lucros que têm sido distribuídos pelo outro factor de
produção: o trabalho. Chamam a isso ganhar competitividade...
Não
lhes importa minimamente que o figurante seja socialista, comunista ou social
democrata, eles querem caras novas que possam impor medidas que os novos
justificam com os desmandos dos anteriores. O que faz Coelho? O que fez
Papandreu? De partidos diferentes, aplicam as receitas que os mercados
impõem, através de Troikas e Baldroikas, sempre justificadas pelo que tem de
ser.
Chegamos
ao tempo de arrumar a casa, mas os mercados quando arrumam, não é só a casa, arrumam
tudo: casa, carro, saúde, educação, emprego, transportes e tudo o mais,
Os
auxílios que esses mercados concedem, são pagos em taxas de juro e revertem a
seu favor: a agiotagem da crise.
Como
dissemos ontem, as capitulações vão continuar: Islândia, Irlanda, Grécia,
Portugal e agora o “sole mio”. O Átila XXI continuará a sua ocupação fazendo lembrar o III Reich.
Arrivederci Roma.
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