Grão
a grão, passo a passo, o vírus como se de um exército se tratasse vai ocupando
países. Desta feita é a Itália, com as
yelds (juros) da dívida a atingir 6.6 % muito perto dos 7 % que o antigo
ministro da Finanças considerava o patamar limite, para se pedir socorro.
O
preço dos famosos CDS (credit default
swaps), que segura o risco em caso de falência passaram para 510 pontos base,
10 pontos acima da linha vermelha (500).
Berlusconi
será a próxima vítima, que já tem
várias personalidades no jazigo político de família: Sócrates, Zapatero e
Papandreu.
Muitos
outros se lhe seguirão, alguns deles já da nova vaga que tenta servir de travão
ao exército invasor.
Nesta
passagem, o Átila do sec. XXI arrasa
tudo e todos, administração pública, empresas e cidadãos , vidas presentes e
futuras, projectos e sonhos. É o inferno de Dante.
O
único antídoto que descobriram até ao momento, tem o nome de austeridade, mas
já se percebeu que falta mais qualquer coisa para que haja alguma eficácia no
combate ao expansionismo do vírus.
Os
países que são alvo do Átila XXI (risco de default) protelam até quando podem,
mas a capitulação tem sido o destino.
Esta
semana a Itália vai-se render e a Espanha não tem capacidade para suster o
inimigo, cada vez mais forte e a ganhar espaço de acção com a desorientação
europeia.
A infografia dá já várias capitulações: Islândia,
Irlanda, Grécia, e Portugal, acabaram-se os pequenos, agora vem a arraia graúda,
nada que se não soubesse, excepto a chanceler Merkel...
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