SELECÇÃO CHAMA A TROIKA


Natural a derrota de Portugal. Incompetente, sem brio, um conjunto de jogadores e um técnico derrotados ainda antes do jogo começar.
Via-se o semblante, lia-se a tristeza que inunda o país. Ninguém escapou ao afundanço, talvez o guarda redes. Algumas estrelas  passearam no jogo como se tivessem de cumprir um calendário, sem qualquer chama nem classe.
Escaparam a uma humilhação meramente por sorte, mereciam ter sido derrotados copiosamente.
Um desastre como há muitos anos se não via. Perder é um risco, mas com luta, com empenho. Algumas das estrelas pareciam mais preocupadas em não se magoar, do que em disputar os lances. Nos campeonatos europeus em que jogam dão tudo, na selecção nem os mínimos.
O técnico assistiu a tudo com aquela pose alegre e emotiva que se lhe conhece. Dizem que estava preocupado com o jogo da Suécia, pois era o nosso rival para o melhor 2º, mas não, Bento estava preocupado com o Noruega-Chipre, pois se os noruegueses marcassem muitos e nós sofrêssemos muitos, como esteve para acontecer, nem no play-off estaríamos.
Que desorganização, que futebol primário, que completo desnorte durante a grande parte do jogo. A prima dona parecia estar com pressa do fim do martírio, natural,  tinha de tratar dos convites para o casamento, este jogos da selecção para ele são um aborrecimento.
Esta selecção é a mais fraca dos últimos 15 anos, sem raça, sem líderes, sem mística. Até os brasileiros importados mostravam mais coragem ao serviço de Portugal, que os autóctones de agora. O curioso é que onde ganham dinheiro, correm e  dão nas vistas.
O país deprime, fenece, cai sem orgulho, tanto no futebol como em tudo o resto, este governo tem colaborado bem, em 4 meses não dá uma mensagem de estímulo, quando fala é para castigar e aterrorizar, a selecção espelha bem essa depressão colectiva. A premonição de António Barreto de que Portugal poderá acabar como nação dentro de alguns anos até parece maldição, mas que  “puede ser verdad  lo puede...”



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