Vasco
Lourenço acusou hoje o Governo com a expressão “o poder foi tomado por um bando
de mentirosos”. Não estamos de acordo e fomos à raiz do problema e do conceito.
A
WIKIPÉDIA define o que é uma mentira :
Para haver mentira é condição necessária que as afirmações ou negações falsas, sejam
ditas por alguém que sabe (ou suspeita) de tal falsidade. Dizeres falsos quando
não se sabe de tal falsidade e/ou se acredita que sejam verdade, não são
mentiras, mas sim erros.
Os
políticos não são mentirosos, erram.
Quando
o candidato a primeiro ministro, questionado por uma jovem durante a visita a
um bairro de Lisboa, sobre um suposto corte do subsídio de Natal aos
portugueses, foi categórico e disse “isso é um disparate, claro que não”.
Mentiu?
Não, apenas errou. Ele não sabia nem suspeitava que estava a dizer uma mentira.
Quando
o candidato ainda na oposição, disse
que o país não suportava mais impostos e o equilíbrio das contas públicas teria
de ser apenas pelo corte na despesa mentiu?
Não, apenas errou. Ele não sabia nem
suspeitava que estava a dizer uma mentira
Quando
em campanha o candidato afirmou “ não contarão comigo para mais ataques à
classe média, em nome dos problemas externos” mentiu?
Não,
apenas errou. Ele não sabia nem suspeitava que estava a dizer uma mentira
Quando
candidato em campanha disse ” nós temos um nível de vida dos mais baixos da
Europa e obrigamos as pessoas a pagar com aquilo que não têm” mentiu?
Não,
apenas errou. Ele não sabia nem suspeitava que estava a dizer uma mentira.
Quando
o candidato em campanha foi categórico e disse “ é nossa condição, nós não
faremos novos aumentos de impostos, nem directo nem encapotado” mentiu?
Não,
apenas errou. Ele não sabia nem suspeitava que estava a dizer uma mentira.
Quando
o candidato em campanha disse “ que queremos liberalizar os despedimentos,
que lata...” mentiu?
Não,
apenas errou. Ele não sabia nem suspeitava que estava a dizer uma mentira.
Quando
o candidato em campanha disse” para que o caminho que temos pela frente não
seja de mais impostos, mais falências e mais desemprego” mentiu?
Não,
apenas errou. Ele não sabia nem suspeitava que estava a dizer uma mentira.
Quando
em campanha o candidato disse categoricamente “ nós não podemos fazer como
eles (PS), hoje dizemos uma coisa e amanhã fazemos outra” mentiu?
Não,
apenas errou. Ele não sabia nem suspeitava que estava a dizer uma mentira.
Quando
o candidato em campanha disse” nós não podemos falar só de austeridade, não
podemos cortar cegamente” mentiu?
Não,
apenas errou. Ele não sabia nem suspeitava que estava a dizer uma mentira.
Quando
o candidato na oposição sobre o PEC3 disse “ as medidas agora anunciadas
persistem no erro, voltam a lançar exigências sobre aqueles que são sempre
sacrificados e porque se ataca uma vez mais alicerces básicos do Estado social”
mentiu?
Não,
apenas errou. Ele não sabia nem suspeitava que estava a dizer uma mentira.
Quando
o candidato a primeiro ministro disse em campanha “ espero nunca vir a dizer
ao país ingenuamente que não conhecia a
situação. Nós temos a noção de como as coisas estão”, mentiu?
Não,
apenas errou. Ele não sabia nem suspeitava que estava a dizer uma mentira.
Quando
o candidato em campanha disse “ nós precisamos de valorizar mais a palavra,
para que quando é proferida possamos acreditar nela” mentiu?
Não, apenas errou. Ele não sabia nem suspeitava que estava a dizer uma mentira.
Mas que diabo, errou tanto e tantas vezes que a sua reputação como Primeiro Ministro é quase a de um mentiroso e pior que isso, afinal não percebia nada do que se passava à sua volta. Se percebesse das 2 uma, ou era sério e perdia as eleições, ou mentia e passava a director geral da Troika.
Mas que diabo, errou tanto e tantas vezes que a sua reputação como Primeiro Ministro é quase a de um mentiroso e pior que isso, afinal não percebia nada do que se passava à sua volta. Se percebesse das 2 uma, ou era sério e perdia as eleições, ou mentia e passava a director geral da Troika.
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