Estão assustados.
Os parceiros
foram caindo como folhas de outono, independentemente da orientação política.
Caíram 9 governos desde 2010 e a bengala de Merkel está a pouco tempo de ser o
10º, Sarkozy só com a ajuda de David Copperfield poderá escapar às suas novas
funções: ajudar a bela Carla Bruni a tratar das crianças.
A
austeridade de um momento para o outro deixou de ser a solução dos problemas
que afligem a Europa e o crescimento é a nova palavra de ordem.
Confundir
austeridade com consolidação orçamental está a dar o que dá em Portugal, o
desaparecimento da economia real e as receitas fiscais a cair no precipício,
tornando inócua a diminuição da despesa, pois o défice é influenciado pelas
duas parcelas siamesas.
A estratégia
Alemã com a cumplicidade da França está a provocar o desmantelamento da zona
euro e o desfazer de um ideal social que esteve sempre subjacente à criação da
moeda única. O empobrecimento e o devastar da classe média de muitos países, é o
resultado de políticas permissivas da U.E, que de um momento para o outro pretendeu
corrigir com sofreguidão e atabalhoadamente.
Como as mudanças políticas significam perder o poder, então os que restam, à cautela mudam o discurso e o que era a desgraça no mês passado, passa a virtuoso no mês seguinte.
Como as mudanças políticas significam perder o poder, então os que restam, à cautela mudam o discurso e o que era a desgraça no mês passado, passa a virtuoso no mês seguinte.
A hipocrisia
de quem comanda a Europa é arrepiante, contribui para o descrédito geral e
evidencia a incompetência e leviandade com que se tem gerido a crise
financeira. Os americanos estiveram na génese da criatura, mas como de costume
rapidamente a passaram para os incautos e anjinhos do sul e estes lidaram com o
Allien como se de um caniche se tratasse…
Os alemães e o BCE dizem agora que não querem
ser os talibãs da austeridade e não são, eles são os kamikaze da austeridade.
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