Ora aqui está
mais um cidadão que passou de político de ocasião, a um instalado na procissão.
O tipo faz
de conta que não é nada com ele. Promoveu a direita ao poder com pompa e
circunstância, votou ao lado dos que agora acusa de desorientação. A estratégia
do quanto pior melhor feriu-o de morte politicamente, não tem qualquer
credibilidade, as pessoas perceberam e Roma não paga a traidores.
Eh pá o
homem até era um bom tribuno, no Parlamento era uma voz com um discurso
incómodo e fluente, mas com a queda de Sócrates deveria ter tido a sensatez de
ter ido com ele para Paris ou pelo menos para Tirana. Não o fez e foi pena,
tinha dado lugar a outro que não estivesse amarrado a um erro fatal.
Diariamente
procura apontar as baterias à Troika e aos que assinaram o acordo, mas a assinatura
dele, tal como a do PCP estão lá, só que ambos deram
procuração a outros para
assinarem por eles.
Não vale a
pena lavarem as mãos como Pilatos, quando derrubaram o Engº, sabiam que o que
vinha a seguir não era um governo do BE ou do PCP, era do PSD/CDS.
Esta gente
está pouco preocupada com as mudanças, por que não serve para governar, vive
desde sempre do contra e nada mais. Serve para os folclores dos debates e até
serve a direita, dá-lhe a credibilidade democrática, invoca o interesse
nacional sempre que lhes convém, mas o que lhes interessa mesmo, é estar na
política, pois também não têm outra profissão.
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