REPUGNANTE
Repugnante é o único adjectivo aplicável ao engº. Sócrates
Portugal está numa situação lastimável. A responsabilidade tem muitos actores, que vêm desde o Estado Novo, mas desses não vale a pena falar, porque o regime já mudou há 35 anos.
No pós 25 de Abril, o sistema tem sido sustentado por 2 partidos, PS e PSD, que a espaços se coligaram com quem lhes convinha e a quem convinha. O aumento da riqueza patrimonial do país e a melhoria das condições de habitabilidade proporcionada aos cidadãos, não foi resultado do aumento do rendimento (crescimento), foi resultado do aumento do endividamento. Os políticos destes 35 anos nunca consideraram este desequilíbrio a pedra de toque do sistema, quando sabiam que só crescimentos do PIB entre 6 e 9 % poderiam acompanhar o galope da dívida. Sabiam, mas para ganhar eleições e sustentar aparelhos e clientelas, foram passando de uns para os outros, como no jogo da cadeirinha- começou com 10 e 9 cadeiras, vai-se retirando uma sucessivamente, o mais lento vai sendo eliminado, até que fica o vencedor. Ou por outra, no jogo o que fica é o vencedor, aqui será o perdedor. Em Portugal há dois jogadores, mas não há cadeira.
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Portugal, passe a metáfora, não está muito longe deste quadro, mas com um detalhe, para vender só mesmo o ouro.
O engº repugna, porque foi responsável pela deterioração de todos os indicadores, mas pavoneia-se como se fosse o Marquês de Pombal, mitigando num discurso para maiores de 17, a sua própria falência como gestor dos recursos nacionais, projectando sobre os mais novos encargos inenarráveis, de que se não conhece tudo e que talvez seja melhor nem conhecer.
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