GREVE ÀS ELEIÇÕES
O EXPRESSO na edição deste fim de semana é um almanaque de artigos em que inequivocamente se demonstra a miséria dos partidos, presidente, candidatos a qualquer coisa e muito mais.
O Dr. Nobre perturbado pelo clima do Sri-Lanka, mete os pés pelas mãos e dá a ideia de uma ingenuidade que faz dó.
Uma frase de uma apoiante dele às presidenciais diz tudo: “ devolva-me o meu voto...”
Noutra artigo de opinião o Dr. Passos é remetido à sua insignificância: afinal teve reunião com o 1º ministro e foi informado do famigerado pec4 . O ar de sinceridade em tudo o que diz, fica-se pelo ar. Para fazer listas para deputados, teve de recorrer aos vendedores do Cais, pois no partido dele até o motorista recusou.
O presidente é referenciado como estando em parte incerta e sem tininho para coisa alguma. Insinua-se que a mulher se zangou e mandou-o estar calado...com orelhas de burro e virado para a parede
O eng.º é o bombo do costume, mas com merecimento. Fez do congresso do PS o viva à Cristina de antigamente e até teve uns fãs completamente imprevisíveis, como o Vitorino que parecia um descamisado e o Costa que parece disposto a fazer vida no Intendente, abandonando a ideia de substituir o engº.
A D. Ana Gomes quando discursou coisas desagradáveis, era tão tarde que só foi ouvida pela malta que saía dos clubes nocturnos de Leça da Palmeira e por alguns pescadores que iam para a faina.
A bancarrota não tem nada a ver com ele. Chegou à poucos dias ao governo, portanto só pode ter sido a oposição.
O pior foi que o Teixeira, considerado a abécula do momento, disse que só havia dinheiro até junho. Há 1 mês atrás estava tudo bem e não precisávamos de ajuda de quem quer que fosse..então há quem pergunte “- gastaram a maçaroca toda em mês e meio?”
O cavalheiro do FMI lá foi dizendo que a rapaziada cá do burgo tem de mudar de vida, porque andou durante muitos anos a gastar dinheiro emprestado e acabou o fiado.
O Expresso também relata que jornalistas americanos ficaram pasmados quando chegaram a Lisboa para assistir à depressão alfacinha, resultante da bancarrota e não tinham restaurante com lugares vagos. Tava tudo a comer e beber à fartazana... Dedução lógica dos repórteres do Financial Times – “ ou a malta em Lisboa não sabe de nada, ou tal como os condenados à cadeira eléctrica está a usufruir do último desejo”.
Bem, são tantas a tantos, que se fossemos a referir todas, o blogue era suspenso.
Resta-nos a única frase de bom senso que lemos e de Marinho Pinto:
Aqui sim, vamos apoiar o movimento que tem de nascer como um tsunami, com uma onda de 200 metros.
A geração à rasca que tem experiência nestas coisas pode agarrar a ideia e rasgamos todos os votos e toca a meter nas urnas. Refunda-se a democracia e muda-se os actores todos. Se não se conseguir, pelo menos podemos divertir-nos, Já que estamos no estado em que estamos, então perdido por um perdido por mil.
Como sempre um artigo bem escrito e bem humorado, diria mais a importancia da comunicação, devia ser do conhecimento de todos para a campanha de Marinho Pinto, a ideia de rasgar o boletim de voto e colocar na urna é uma belissima ideia, mas quem se vai rir vão ser os que vão abri-las e contar os votos. Gostaria de ver concretizada esta ideia brilhante do Dr.Marinho Pinto Homem elequente que muito admiro.
ResponderEliminarCumprimentos