DRAGÃO ASSA A ÁGUIA NO POLEIRO



E A FESTA CONTINUA...



O FC do Porto foi tão categórico na sua vitória, que contra o costume o treinador Jesus não invocou erros de arbitragem, que os houve e com influência no resultado: o 2ª golo do FC Porto foi em fora de jogo e o golo do Benfica através de um penalti inexistente.
Fez bem, pois a superioridade dos dragões foi total e em todos os capítulos da ciência: motivação, coragem, explanação táctica, técnica dos executantes e sentido de missão.
Viu-se desde início, que os lisboetas estavam com medo de nova festa do Porto na Luz e isso foi-lhes fatal. Jogaram para o empate e sustiveram-no lisonjeiramente na 1ª parte, pois Falcão podia ter aberto o marcador, não fosse uma grande intervenção do keeper das águias.
Aos 65 minutos de jogo, o comentador da Sport TV dizia que o Benfica estava a 25 minutos da final da Taça de Portugal. Enganou-se estava a uma eternidade de lá chegar. João Moutinho, o melhor jogador em campo, um verdadeiro dragão na raça e qualidade de jogo, impulsionou o Porto para uma vitória histórica e ainda mais  importante do que a que foi obtida para o campeonato. Essa era de prestígio, pois o campeonato estava praticamente garantido, esta não, foi num quadro adverso e em que o rival apostava tudo. Nunca o Benfica havia sido eliminado em casa pelo Porto.
As águias foram feridas e abaladas irreversivelmente , os próximos anos espelharão estes desaires capitais.
A época anterior foi destruída em 180 minutos, novo ciclo de desânimo se apossará e o retrocesso será penoso.
Mereceram-no pela arrogância e desprezo com que sempre trataram a qualidade do adversário, só agora após 4 derrotas reconheceram a superioridade “dos alas” do Porto.
Parabéns ao jovem técnico do novo campeão, alegria de menino, ciência de graúdo e acima de tudo um portista de coração.  Magnânimo, irónico quando se justifica, simplicidade no discurso, auguram uma carreira que prestigiará a classe em Portugal e no mundo. 


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