O TITANIC



                                     O TITANIC

A Espanha deu o mote, correu com Zapatero das autarquias e este teve o bom senso de não se candidatar às legislativas.
Por cá a obstinação foi mais forte e foi mau, péssimo mesmo. O estado do país é desesperado, desemprego real acima de 900.000 pessoas, com cerca de 200.000 a desistirem de procurar novo posto, consumo privado em ruptura galopante,  levando as PME à beira do abismo, sem capacidade para suportarem os pagamentos dos salários e muito menos subsídios de férias. O investimento privado é nulo, impossibilitando a criação de novos empregos e a criação de riqueza. Tudo isto antes da aplicação da austeridade contratada com o FMI.
Qualquer dos políticos que se propõem conduzir o Titanic, não percebem nada de icebergs, um já deu para entender que é especialista em conduzir o barco exactamente nessa direcção e os outros analisado o curriculum, poderão comandar cacilheiros. Um deles comprou submarinos, mas só para exposição, nem sabe onde fica o tanque de lastro.
Portanto o colapso silencioso que se está a viver, vai subir de tom e muito rapidamente. O descalabro da redução de velocidade de 150 klms/hora para 60, com travões a fundo para tentar evitar a colisão, vai numa 1ª fase lançar ao mar aqueles que estão no convés a apanhar sol, que são muitos dos passageiros do Titanic, mas depois vai ser pior, a água vai entrar em diversas áreas do navio e liquidará muitos, antes de terem tempo de fugir para o convés.
Um comandante experiente e com reconhecida autoridade, seria fundamental para minimizar perdas e definir a estratégia de salvamento, porque tem de existir.
Infelizmente nós não temos, na Espanha a alternativa está há vários anos na oposição, goza do benefício da dúvida, mas não é um estreante, por cá os que temos são cacilheiros ou afundadores.
Se o responsável tivesse abdicado, o próprio partido tem 2 ou 3 figuras que poderiam ser melhores propostas que aquelas que a oposição apresenta, assim como está ...venha o Diabo  e escolha...


Sem comentários:

Enviar um comentário