AMOR/ÓDIO
O engº é único. Ame-se ou odeie-se, Sócrates é um verdadeiro case study.

O engº a semana passada advertiu que teríamos saudade do PEC IV e ontem regozijou-se com o resultado do acordo com a TROIKA, que se ficou a dever à grande capacidade do governo e dos seus técnicos - (patriotas como os japoneses que ficaram na central nuclear de Fukushima) -.
Se a negociação tivesse resultado num acordo muito impopular, a responsabilidade teria sido da oposição, porque não aprovou o PECIV. Correndo bem, o sucesso seria todo capitalizado pela alta competência do governo. Assim foi.


Magistral colocou a fasquia tão baixa, que capitalizou de imediato os ganhos da negociação.
Prova disso, as colagens do PSD e CDS, invocando a sua profunda participação no processo, mas à hora da comunicação do 1º ministro ainda não sabiam os detalhes e a correr fizeram declarações patéticas.
O engº que tem uma profissionalíssima equipe de imagem, conseguiu sair incólume de toda a trapalhada que provocou e da situação a que o país chegou: duplicar a dívida pública durante os seus mandatos.
A pobreza franciscana de Portas, Coelhos e afins, ficou demonstrada à saciedade. Não chegam aos calcanhares de um político que mesmo sem jogo, só com o bluff os liquida.
Como diz Belmiro de Azevedo os bons políticos estão escondidos.
Resta Sócrates, ame-se ou deteste-se.
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