EMPATE TÉCNICO



                A SEMANA DO DESEMPATE TÉCNICO
Estamos praticamente a uma semana do fim das sondagens. Já não era sem tempo. O chamado carrossel das sondagens já mete fastio e o empate técnico é a moda do momento.
Parece uma prova de ciclismo com 2 em fuga, que vão alternando no comando da corrida e um pelotão sem qualquer hipótese de vitória, que lá atrás tenta que os da frente não se distanciem ainda mais.
Os corredores são de qualidade duvidosa e não empolgam a assistência, excepto os indefectíveis admiradores.
Tal como no ciclismo, há dois prémios: para o vencedor individual e para o colectivo.
Os ciclistas e o organizador da corrida.
Ambas estão em empate técnico e segundo os sondadores tudo se vai decidir ao sprint, quer na chegada dos 2 primeiros, quer na do resto do pelotão.
Moral da história, no Grande Prémio da Volta de Portugal que pode acabar num Grande Prémio da Revolta de Portugal, está tudo tão insondável, que ganhe quem ganhar tudo vai ficar mais na mesma: um dos ciclistas para ganhar faz batota, o outro não tem pedalada que prometa grandes feitos.
É uma corrida má de mais para suscitar emoções colectivas.
Foi uma pena que a imposição da Justiça  para a obrigatoriedade dos debates na TV não tenha chegado em tempo útil, teriam sido 116 debates a dois entre todos os ciclistas, que reverteria em momentos magníficos de esclarecimento, a exemplo dos que tivemos o privilégio de assistir.
A juíza esqueceu-se de incluir o FMI nos debates e foi imperdoável, porque seria o único que teria alguma coisa objectiva a dizer e a lembrar, porque os outros nada disseram nem esclareceram.

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