As
notícias que chegam da Grécia são demasiado dramáticas para que não se espere o
pior. O Presidente da República apregoa nos Açores, talvez influenciado pelo
clima eleitoral que se vive nas ilhas, que se cumprirmos o acordo com a Troika
estaremos a salvo de novo plano de austeridade.
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A
Grécia cai, mas não irá sozinha e aqui a anedota presidencial de que Portugal
se deve colar à Irlanda e fugir da Grécia a sete pés.
Sr.
Presidente, quando os aviões atingiram as Twin Towers, foi bem nos pisos
superiores, mas isso não obstou a que a derrocada fosse total. Assim sucederá à
zona euro e não só. O colapso dos bancos que têm na sua carteira a dívida grega
e neste caso estão as maiores instituições europeias, provocará uma catástrofe
financeira, que nem planos b e c conseguirão anular, talvez no melhor cenário amortecer impactos.
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Nesse
tempo que se avizinha, viver-se-ão momentos de pânico no mundo financeiro que
se propagarão de imediato à economia e à sociedade de uma maneira geral. Vai
ser um salve-se quem puder, ninguém vai pagar a ninguém e ninguém receberá de
ninguém. O período de tempo que vai durar esse estado de guerra, dependerá da
liderança que surgirá nesse contexto, que será eventualmente com caras
diferentes das que inundam as televisões actualmente…
A
Grécia que é a fonte da civilização moderna, com uma História ímpar, mas que
nos últimos tempos se dedicou mais ao mundanismo ateniense, em prejuízo de uma
vida espartana, será novamente decisiva na destruição e refundação do espaço
europeu e mundial.
Como
disse Obama e bem, o planeta hoje está demasiado interdependente para que as
nações se possam isolar das desgraças umas das outras. O Professor Cavaco que não
lê jornais e raramente se engana, será a curto prazo um Presidente de uma das
Repúblicas das Bananas.
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