EM FOCO: UM 31 NA BOAVISTA



motor home
O  JULIUS RIMANTE esteve no Circuito da Boavista para acompanhar a Taça de Portugal  (TPC) para carros de Turismo e Grande Turismo, que teve a participação de Jorge Meireles e Vítor Ramos patrocinados pelo nosso gold sponsor.
O carro, um sensacional Nissan 350 Z  que foi repescado dos clássicos para aquela prova de grande turismo, foi cedido em regime de renting, com pintura e combustível incluído, mas com o pequeno senão, de ter de ser devolvido sem quaisquer danos mecânicos ou de fachada.
vitor ramos
Como os 580 euros de patrocínios, foram praticamente gastos na inscrição,  no aluguer  a uma conhecida marca de farturas da roulotte de apoio e no pagamento à babysiter para se encarregar das crianças, restaram 45 euros para quaisquer imprevistos.
final da prova
À cautela, os 2 Ayrton Senna do carro 31,  decidiram no briefing a que o Julius assistiu e que  antecedeu a prova, não arriscar demasiado, ligando desde a 1ª volta do circuito o pisca para a direita, dando amavelmente passagem a todos os outros concorrentes que os pretendessem ultrapassar.
Assistimos inclusive a uma paragem no meio do circuito, pois Jorge Meireles tinha dúvidas sobre se a mala do Nissan 350 de 1987 tinha ficado bem fechada.
jorge meireles e chefe de mecânicos
Acabada a prova, a alegria era patente em ambos os condutores, assistimos comovidos à subida de ambos ao pódio instalado no tejadilho da roulotte de apoio, envoltos em água das pedras gaseificada, que substituiu o tradicional champanhe, por questões de logística.
equipe do julius no circuito
Vimos então abraçados os 2 condutores, chorando convulsivamente de alegria e gritando “conseguimos....conseguimos...não batemos...não batemos....e a gasolina chegou...”.
Foi bonito e apoteótico. A classificação final nem a chegamos a saber, eram 25 concorrentes, mas todos seguíamos a prova do 31 volta a volta com uma emoção redobrada, saber se o material se mantinha incólume.
Relembre-se que ambos os pilotos já venceram o Challenge da Boavista em 2009, mas nessa época os patrocínios do BPN e do BPP  permitiam outros meios. Os pilotos ainda fizeram uma abordagem aquelas reputadas instituições de crédito, mas não encontraram receptividade por parte das novas administrações. Foi pena, pois seria uma oportunidade para aqueles bancos poderem ter maior visibilidade externa, que poderia contribuir para um maior encaixe na alienação prevista  pelo novo governo. 
Meireles e Ramos dois pilotos de valor com provas dadas,  deram uma lição de condução responsável e económica, poupando no combustível e no bate chapas.


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