QUE FAZER?

    
       


                     
                                               QUE FAZER?
Já todos percebemos que os perigos que pairavam sobre a vida dos portugueses, desabaram estrondosamente: recessão, desemprego, contracção do crédito, agravamentos fiscais, reduções salariais, eliminação de apoios sociais, precariedade laboral,  incerteza de sobrevivência de milhares de pequenas e médias empresas e por fim , mas importante, o descrédito na nossa capacidade de inverter a  herança.
300.000 na rua, denunciaram esse descrédito.
Também bastaram 24 horas após a demissão do governo, para se perceber que o partido alternativo, é incapaz de se apresentar como um referencial de esperança. Num profuso e confuso rol de opiniões de alguns dirigentes, de que não conhecemos obra anterior, lá foram ameaçando que o IVA passa para 25 %, para reduzir o défice. 24 horas antes, o líder dizia que o aumento de impostos não era a solução, que teria de ser pelo lado da despesa que se deveria intensificar a redução do défice do Estado.
A desastrada entrada do PSD, foi punida de imediato por toda a Europa, fazendo do PM uma vítima de um complot irresponsável por parte  das oposições. À hora que se escreve este post, a Standard &; Poor’s, reduziu a notação da dívida portuguesa em 2 níveis, para “BBB”., devido à demissão do governo. A inabilidade da oposição e particularmente do PSD, reforçou a posição do governo demissionário. A ajuda externa que era inevitável, vai agora passar para a esfera da responsabilidade do PSD. Erro letal. A paciência em política é imprescindível para se chegar ao poder com autoridade. O Dr. Passos já liquidou esse trunfo.
O Dr. Passos não tem estatura nem experiência para a missão que o espera. É um cantor de karaoke, tudo o que diz, parece decorado, insosso e sem convicção.
Mas então o que fazer? O que pode fazer o cidadão comum, neste quadro de poder esgotado e no prenúncio de um salto no escuro ?
1º- Quem pode, deve poupar recursos.
2º- Compre português. Seja criterioso e preocupado, sempre que puder, compre nacional. Contribui para o emprego e a diminuição do endividamento externo.
3º- Pratique uma política quotidiana contra o desperdício.
4º- Quem tem trabalho, conserve-o, participando activamente no fortalecimento da organização que lhe paga salário. Ultrapasse as incompatibilidades pessoais, que diminuem a produtividade nas empresas.
5º- Seja perfeccionista, tente fazer bem e sem fastio o que lhe está destinado, como unidade de produção de bens ou serviços.
6º- Seja solidário, acorra sempre que puder a dramas sociais que pode ajudar a minimizar
Se tiver a sorte e a vontade  de poder cumprir estes 6 mandamentos, está a contribuir por si, para que a esperança continue. Mais do que governos, políticos e outros produtos democráticos, quando a sociedade se movimenta como um todo em desígnios colectivos, o resultado vale a pena.


2 comentários:

  1. Ora aqui está um bom começo...estes 6 mandamentos fazem todo o sentido!!!
    Obrigada Rimante por partilhar connosco as suas ideias :-) e o seu saber...Excelente!

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  2. Concordo. Não é só com os governantes que se faz um país.
    Todos temos a obrigação e o direito de o construir!

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