EUNUCOS



                                                IGNOMÍNIA
Podemos ter de prescindir de tudo, do abono, dos medicamentos, do subsídio, da reforma e do resto, mas o governo do que prescindiu, foi do que é inegociável, a dignidade.
A vergonha como o governo trata os portugueses, para agradar aos novos imperadores europeus e a forma de pedinte sem honra, como o pseudo primeiro ministro se apresenta nas reuniões do conselho europeu, envergonha-nos e repugna.
De PEC em PEC e na tentativa desesperada de se manter no poder, porque já percebeu há muito, que a desconfiança dos mercados assenta na incapacidade e incompetência do actual governo PS, para estabelecer um programa de reformas que conduza à redução da dívida pública de forma sustentada, o Eng.º vai, qual Kadhafi, disparando em todos as direcções, sem estratégia nem objectivos, a não ser o comprar com medidas avulsas, algumas palavras de apoio dos parceiros ricos da UE, que lhe permitam mais algum fôlego para se manter à tona do tsunami.

É absolutamente miserável a táctica do Eng.º, ele não se demite, mas faz tudo para que o demitam, para se poder vitimizar, sem pejo de se conduzir como um anti-patriota, humilhando o país, apresentando-nos como pedintes da comunidade europeia. Até Timor, Angola e Brasil se propõem constituir um fundo de apoio para compra da dívida dos pobres.
Quem quiser ter o incómodo de ver os discursos imbecis do PM e ministro das Finanças em plena campanha eleitoral para a AR, percebe que esta gente não tem qualquer credibilidade para solucionar o que ajudou a agravar, pois todos os que governaram, têm responsabilidade no momento actual, até o presidente reeleito. Tudo era um mar de rosas, escapávamos a uma recessão internacional, por "grande eficiência da governação e termos feito o trabalho de casa"…etc., etc.
Passado um ano e pouco, tudo é culpa da crise internacional, já o trabalho de casa valeu de pouco. Tudo o que foi de bom, foi do engº, tudo o que foi de mau... foi dos outros. Mentiroso compulsivo, não o repugna comparar afirmações e compromissos anteriores, com desonras posteriores.
O PM usa e abusa da ingenuidade e moleza nacional, sacrifica o país, desfaz a economia, mas não toca nos interesses dos correligionários, nem dos profissionais da política, esses passam incólumes ao lado do tsunami.
Outros imbecis do aparelho, dizem que se necessário for para salvar Portugal, mais sacrifícios terão de ser exigidos. Não a eles, mas aos outros. Bastou falar-se em poupar com a redução do número de deputados, que logo a classe mais inócua de todas, irrompeu em protesto qual “Classe à Rasca”.
O Governo está a fomentar uma guerra civil por decreto, para  agradar aos que na sua perspectiva o poderão manter no poder, ou em alternativa criar as condições para o que mais procura, ser demitido.
De cedência em cedência, de miséria em miséria, está a contribuir para que o país tenha perdido a credibilidade internacional e a forma servil sempre que cumprimenta a chanceler alemã, desonra Portugal e os portugueses.
Bajula os grandes e esmaga os pequenos, indicador típico de um cobarde no comando.
Tem sido tão desprestigiante e desconfortável a condução do país, que já nem importa quem vem a seguir. Pobres, mas honrados. Fora com esta cambada de eunucos. Deviam ser julgados em tribunal militar por crime de alta traição.

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