ETNOGRAFIA

o folclore não é, como se pensa, uma simples colecção de fatos disparatados e mais ou menos curiosos e divertidos; é uma ciência sintética que se ocupa especialmente dos camponeses e da vida rural e daquilo que ainda subsiste de tradicional nos meios industriais e urbanos. O folclore liga-se, assim, à economia política, à história das instituições, à do direito, à da arte, à tecnologia, etc., sem entretanto confundir-se com estas disciplinas que estudam os fatos em si mesmos de preferência à sua reacção sobre os meios nos quais evoluem”

O JRW através do seu departamento de etnografia, fez uma pesquisa sobre algumas danças folclóricas do n/ país e actualizou a base de dados com novos grupos que entretanto emergiram no panorama folclórico português.

Algarve
O corridinho é uma das danças tradicionais de maior expressão no Algarve. É dançado aos pares, as raparigas por dentro e os rapazes por fora. Giram no mesmo lugar, movendo os pés de forma rápida.
Destaca-se naquela dança um grupo inglês, que apesar de deslocalizado, é uma referência mundial na expressão do folclore algarvio.
-RANCHO TÍPICO GORDON BROWN
Em Portugal estão em formação 2 grupos que terão no corridinho a sua especialidade:
-RANCHO FOLCLÓRICO  DO ENGENHEIRO  e CORPO ETNOGRÁFICO SAGRADA FAMÍLIA DE BOLIQUEIME.

Madeira
Nas diferentes regiões de Portugal há diferentes tradições, e a Madeira não é excepção. O Bailinho da Madeira, ou simplesmente bailinho, é a dança típica mais conhecida da ilha. É acompanhada do brinquinho - o instrumento regional tradicional, feito com castanholas, fitilhos e bonecos de paus, vestidos com o traje regional, que quando chocalhados contra a cana que os sustem, emite som.

Consultados todos os grandes especialistas do bailinho, a opinião foi unânime, quem melhor representa aquela maravilhosa dança, é o:
-GRUPO ETNOGRAFICO E RECREATIVO JOAO JARDIM

Minho
O Minho, sobretudo o Alto Minho, é rico em danças tradicionais, das quais se destacam o Vira a Chula, e o Malhão. O que mais sobressai delas, à parte da dança propriamente dita, é o vestuário das mulheres, que com as suas cores e acessórios variados, adornam o bailado, deixando o ambiente mais bonito e elegante.
O vira é uma dança com particularidades únicas, há muitos grupos que trabalham o vira com grande qualidade, mas o expoente mais representativo é o:
-GRUPO DE CANTARES FREITAS DO AMARAL-(vira)

Mais um exemplo do interesse de não nacionais, pelo folclore português, é o caso da chula, que apesar de muitos grupos portugueses bailarem com mestria esta moda, tem na Alemanha o seu expoente mais relevante.
-RANCHO TÍPICO E FOLCLÓRICO DE ANGELA     MERKEL-(chula)

O malhão caracterizado por uma grande movimentação dos bailarinos, tem neste grupo um excelente exemplo de dança marcada e sem paragens.
-GRUPO FOLCLÓRICO E DANÇAS DE MEDINA CARREIRA-(malhão)

Ribatejo
No Ribatejo a dança com maior difusão é o Fandango. É uma espécie de dança da sedução, o homem gira em torno da mulher cantando e gritando de forma entusiástica. Por vezes a dança é feita por dois homens que "competem", um contra o outro, frente a frente, sapateando o melhor que poderem.
Mais uma vez foi unânime a opinião dos etnógrafos, não há dúvida que o fandango, com a sua grande complexidade técnica, tem o seu mais credenciado representante no:
-AGRUPAMENTO DE CANTARES AO DESAFIO GOVERNO DE PORTUGAL

Trás-os-Montes
Em Trás-os-Montes, os Pauliteiros de Miranda fazem uma dança que se mostra muito relevante no folclore da região. Um grupo de homens vestidos com trajes típico enfrentam-se uns aos outros com palotes. A dança evolui com o som ritmado dos palotes a baterem e os movimentos dos intervenientes. Nestas "danças-combates" não entram mulheres.
A característica da constituição dos grupos de bailarinos, bem como a particularidade da dança, sem a presença de senhoras e pelos instrumentos de apoio utilizados, é soberbamente interpretada pelo já famoso grupo mundial:
-ASSOCIAÇÃO RANCHO FOLCLÓRICO UNIÃO GAY


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