60 MINUTOS- O PARTIDO


O JRW, sempre atento à actualidade, publica a entrevista da CBS, no programa 60 Minutos, à Dra. Vitória Perpétua, uma das fundadoras do P, que segundo as últimas sondagens, coloca-o muito perto da maioria absoluta.

                                «60 Minutes»


P-Dra. Vitória, a comunidade internacional está curiosa de conhecer o novo partido português, quais as razões da sua génese e os objectivos?
R- Agradeço a amabilidade desta entrevista, pois como já devem ter notado, nenhum órgão de comunicação português se interessou por saber algo sobre o Partido.
P-Porquê a designação de P ?
R- P de Partido, porque só nós somos o Partido. Todos os outros não são partidos, são uma amálgama de interesses e outras coisas, de que não vale a pena falar. Portanto nós somos O Partido e não um Partido.
Essa coisa do partido popular, do partido comunista, do partido social democrata, entre outros, segrega, nós não, somos o partido, porque não pretendemos ser de ideologias nem de clientelas, na realidade o único partido é o P, porque é o único, daí a designação que escolhemos P. Pretende ser o que alberga todos,
P- Mas maioritariamente constituído por mulheres...
R- A sua liderança não é maioritariamente por mulheres...é só por mulheres. Mas a sua base é de ambos os sexos. Como vê as sondagens colocam-no muito perto da maioria e isso só é possível com um espectro social muito alargado.
P- Mas os homens são arredados da liderança ?
                                                                                                      (Dra. Vitória Perpétua durante a entrevista)
R- Mas o que queria? Mais do mesmo ?...de hipocrisia, mentira, compadrios? Já viu na comunicação social, os relatos de toda a pouca vergonha que campeia na sociedade, pedofilia, escutas telefónicas, tráfico de influências, corrupção do Estado, ligações a interesses privados, obras públicas, etc, etc...pergunto eu QUANTAS MULHERES VIU nessa pouca vergonha? QUANTAS VIU? São inquéritos, comissões, fotos em jornais, corrupio de imagens na TV, mas quantas mulheres viu? Por favor, tente responder.
P- Na realidade, é verdade o que diz, todos os relatos, fotos, imagens, que me lembre... só de cidadãos ...
R- Quer melhor motivo, para o P? Admira-se que estejamos perto da maioria ?
P- Ainda está no início, mas já lida muito bem com a comunicação social...eu é que devo questionar, mas a Dr.a, está-me a pôr no lugar de entrevistado...Muito bem pelo que se depreende, a ideologia do P é o contrário da corrente dominante. Mas tem um programa, se for para a governação. Qual ?
R- A diferença também está aí, o nosso programa não passa por promessas, nem coisa nenhuma. Como sabe, só os governos têm a informação sobre o estado do país e não a publicitam, temos sinais e esses não são agradáveis, Mas temos um compromisso, esse sim, faz parte da condição para se ser líder do P, é o bom senso. O bom senso é a qualidade que tem estado mais afastada de todos os governos do nosso país, nos últimos 30 anos, bem como a honestidade moral e política. O P, intensificará medidas de optimização dos recursos, promovendo prioritariamente políticas económicas, sociais e educativas para o desenvolvimento do país e não de grupos. A Justiça será alvo de um programa especial de reformas, que termine com corporativismos bacocos. Independentemente de se aceitar as regras de um mercado livre, a sociedade mais fluorescente deverá comparticipar com um maior quinhão, para uma redistribuição mais justa quanto possível. A classe política, seja de que natureza for, estará sujeita a uma fiscalização independente aos seus rendimentos e património. As obras públicas e compromissos relevantes que impliquem o Estado, da mesma forma se sujeitará a um organismo independente, aproveitando um dos que já existem, reformulando-o, com a participação de cidadãos com reputação pública, sem ligações a organizações políticas e grupos económicos, que decidirá sobre a utilidade, necessidade e fiscalizará as aplicações. Reduziremos o número de ministérios ao mínimo indispensável, bem como o número de deputados.
P- Mas essas medidas, são quase um programa de governo. Acha que um Partido de mulheres, poderá por si só, implementá-las ?

               (Dra. Vitória Perpétua a podar)
R- Não acho, tenho a certeza, pois os homens já demonstraram que não sabem, ou não podem. Antes de mais é preciso dar o exemplo e quem governou, não soube e não pôde, pois nunca dispôs de independência. Nós não estamos enfeudadas a interesses, para além dos do bom senso e bem comum. Chega de hipocrisia, de que tudo está bem em Agosto e na desgraça em Abril, de que tudo se tem de fazer em Outubro e tudo tem de parar em Maio. As pessoas cansaram-se, percebem que tudo é uma aldrabice, o antes e o depois, que lhes dizem para gastar em Setembro para aumentar o consumo privado e depois de gastarem... lhes dizerem que afinal andam a gastar muito...em que ficamos?
P- Dra. Vitória, a Sra. está decidida, quem a acompanha no projecto?
R- Mulheres fantásticas, empenhadas, honestas e que sabem o que está mal e não têm aspirações de ser conhecidas como uma corja de vigaristas. Para isso já basta o que por cá tem passado. Criaremos um gabinete junto do governo, para avaliação permanente da acção de cada ministério, que responda directamente à Primeira Ministra e seja independente das titulares das pastas.
P- Quais as acções no curto prazo?
R- Dar-nos a conhecer melhor, sem show off, preparar-nos para governar, saber que vamos cometer erros, como assumi-los com transparência e rectificá-los. Não temos pretensão, de que somos as melhores, mas de que somos honestas, de que por trás de cada decisão, não está tudo menos o que parece...como tem sido feito durante todos estes anos. Na sua maioria, somos uma multidão de cidadãs que governa a sua casa e que se saiba, nunca pediu apoio ao BCE ou ao FMI. Gerimos os recursos que são mais ou menos escassos, conforme a vida de cada uma, mas sempre com o objectivo de optimizar a vida familiar, o que achamos foi que chegou a hora de alargar esse conceito de família...À FAMÍLIA NACIONAL.
                                                                                                                                         (dra. Vitória a cuidar do jardim)
P- Como avalia a acção do governo actual?
R- Nós não surgimos, como resultado da oposição ao governo actual, apesar de entendermos que este, tem contribuído de uma forma absoluta para o descrédito total dos homens no governo. Nós achamos que este foi a gota que transbordou o cálice, pois todos os anteriores também têm grande responsabilidade na situação do país. Só uma vez tivemos uma mulher a governar, infelizmente rodeada de homens, que impediu que pudéssemos avaliar a sua real capacidade, mas de déficit de honestidade nunca foi acusada.
P- Dra., adorei conversar consigo, os seus princípios, entusiasmo e obstinação, dão-me garantias de que farão coisas boas para o seu país. Felicito-a pela clareza, transparência e espero que seja entendida.
R- Mais uma vez, agradecemos a oportunidade, outras mulheres do P, poderiam ter dito o que eu disse e muito melhor ainda, não somos um partido de elites, somos apenas mulheres que pretendem melhorar a vida de outras mulheres e por inerência a de muitos homens, que são portuguesas e que se comprometem a tudo fazer, para acabar com a depressão que nos rodeia.
Esta foi a entrevista concedida pela  Dra. Vitória Perpétua, dirigente de «O Partido», ao reputado programa da CBS, que gentilmente autorizou o JRW, a publicá-la para todo o mundo na sua edição on-line. O P que tem subido espectacularmente nas sondagens e está perto da maioria.

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