ECONOMIA

Um leitor do JRW colocou amavelmente um comentário, sugerindo um post que abordasse a economia europeia, particularmente; os mercados, manipulação e especulação, na visão do redactor e não na dos órgãos de comunicação social.
Em jeito de introdução, refira-se que o JRW é um blogue despretensioso, que apenas pretende divertir os que fazem o obséquio de nos visitarem, mistificando a realidade com alguma ficção, aproveitando a actualidade nas suas facetas mais insólitas, ou caricatas. A política e a contradição dos políticos, são os nossos meios preferidos, até pela proficuidade das notícias que todos os dias nos chegam. Porém, não invalida que façamos incursões por temas que enfrentemos com seriedade. Este é o caso, mas é importante dizer, que o que vamos escrever sobre a matéria, é uma síntese da opinião de alguns especialistas, a que não temos a veleidade de acrescentar muito mais, pois são autoridades em matéria de análise macro-económica e as incidências na microeconomia.
Fazendo com muito prazer a vontade ao leitor e que nos perdoe por alguma desilusão perante o articulado

EUROPA GEOGRÁFICA E DEMOGRÁFICA

Europa é o segundo menor continente em superfície do mundo, cobrindo cerca de 10 180 000 quilómetros quadrados ou 2% da superfície da Terra e cerca de 6,8% da área acima do nível do mar. Dos cerca de 50 países da Europa, a Rússia é o maior tanto em área como em população (sendo que a Rússia se estende por dois continentes, a Europa e a Ásia) e a Cidade do Vaticano é o menor. A Europa é o terceiro continente mais populoso do mundo, após a Ásia e a África, com uma população de 731 milhões ou cerca de 11% da população mundial. No entanto, de acordo com a Organização das Nações Unidas (estimativa média), o peso europeu pode cair para cerca de 7% em 2050.Em 1900, a população europeia representava 25% da população mundial.



A UNIÃO EUROPEIA

A União como unidade económica e perspectiva de alguma coesão política, consignada no Tratado de Lisboa, é constituída por 27 países: Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Dinamarca, Irlanda, Reino Unido; Grécia, Portugal, Espanha, Áustria, Finlândia, Suécia, República Checa, Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia, Bulgária e Roménia.
A população combinada de todos os 27 estados-membros, foi estimado em 501 259 840 em janeiro de 2010.


O ENQUADRAMENTO MACRO PÓS CRISE
Devido à crise financeira e económica, a actual década será recordada como a década do endividamento público e, no que diz respeito a alguns países ou regiões, talvez até mesmo a década do permanente descarrilamento orçamental - isto se nada for feito em contrário. A título de exemplo, na União Europeia, a dívida pública nos países mais importantes da Zona Euro e da UE poderá ascender a 100% do Produto Interno Bruto (PIB) ou mais, só nos próximos dez anos.
Algo tem de ser feito, mas o mais provável é que isso não seja suficiente. Para ser suficiente, seria preciso que se reduzissem os défices orçamentais anuais em 0,5% do PIB em cada ano da próxima década, simplesmente para melhorar a sustentabilidade média da dívida governamental. No entanto, esse efeito tem de vir acompanhado da retirada dos actuais pacotes de estímulo orçamental que todos os países implementaram.
Uma consolidação orçamental anual equivalente a 1% do PIB poderia, no decurso dos próximos dez anos, reduzir a dívida pública para cerca de 60% do PIB - o tecto imposto pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento da União Europeia. Contudo, no que diz respeito a alguns países, como a Grécia, Irlanda e Espanha, isso não será suficiente para atingirem níveis sustentáveis de endividamento em 2020.
As baixas taxas de juro de longo prazo são uma coisa do passado. À medida que os défices governamentais e a dívida pública vão aumentando em muitas economias desenvolvidas e emergentes, o mais provável é que os mercados financeiros exijam prémios de risco mais elevados, devido ao intensificar de receios de eventuais incumprimentos e de inflação que se perfilam no horizonte. Assim sendo, não só a dívida pública deverá continuar a aumentar muito mais rapidamente do que o crescimento nominal do PIB, como também os governos terão de consagrar uma crescente fatia das suas receitas ao pagamento de juros
Nos próximos anos, tudo aponta para que a consolidação total aumente para cerca de 9% do Produto Interno Bruto. O mesmo acontece com os Estados Unidos, com o Reino Unido e com as cinco maiores economias da Zona Euro (Alemanha, França, Itália, Espanha e Holanda).
Mesmo que se implementem todas essas reduções dos défices, todas as previsões de crescimento económico para os anos subsequentes, do qual depende a consolidação orçamental, são irrealistas. A Comissão Europeia já veio dizer que as projecções de vários governos europeus para o crescimento do PIB, apresentadas nos seus planos de austeridade orçamental para os próximos anos, são excessivamente optimistas.
Por outras palavras, o crescimento económico vai acabar por ser, em termos estruturais, muito menor do que os números que actualmente se utilizam para estimar os défices e a dívida. Não é, pois, de admirar que a Comissão Europeia tenha advertido para o facto de a expansão orçamental vinculada à crise e ao envelhecimento da população suscite dúvidas quanto à sustentabilidade das finanças públicas na União Europeia.
As crises são o resultado inevitável da acumulação de riscos e de vulnerabilidades em matéria de macroeconomia, finanças e política: bolhas de activos, excessiva alavancagem e tomada de riscos, períodos de expansão do crédito, flexibilidade monetária, inexistência de uma adequada supervisão e regulação do sistema financeiro, ambição e investimentos de risco por parte da banca e de outras instituições financeiras.
As crises como a que vivemos recentemente começaram por ser impulsionadas pela elevada dívida e excessiva alavancagem entre os agentes do sector privado - agregados familiares, bancos e restantes instituições financeiras, bem como empresas em geral. Isto acabou por levar a uma re-alavancagem do sector público, uma vez que os estímulos orçamentais e a socialização das perdas do sector privado - os chamados programas de resgate - provocaram um perigoso aumento dos défices orçamentais e a acumulação de dívida pública.
A acumulação de dívida pública a par com a dívida privada, comporta um elevado custo. Esses enormes défices e dívidas, acabam por ter de ser reduzidos através de um aumento dos impostos e de um corte na despesa, e essas medidas de austeridade - necessárias para se evitar uma crise da dívida pública - tendem a desacelerar a retoma económica no curto prazo. Se os desequilíbrios orçamentais não forem solucionados através de cortes nas despesas e do aumento das receitas, só restam duas opções: inflação nos países que obtêm crédito na sua própria moeda e que conseguem monetizar os seus défices; ou incumprimento do pagamento da dívida nos países que obtêm crédito em moeda estrangeira ou que não podem emitir a sua própria moeda.
Os recentes acontecimentos na Grécia, Portugal, Irlanda, Itália e Espanha, são apenas a segunda etapa da recente crise financeira global. A socialização das perdas do sector privado e a flexibilização orçamental destinada a estimular as economias em apuros, conduziram a uma perigosa acumulação de défices orçamentais e de dívida pública. Portanto, a recente crise financeira global ainda não terminou; na verdade, simplesmente chegou a uma nova etapa ainda mais perigosa.
Com efeito, seria uma ingenuidade acreditar que a crise é a única razão pela qual as finanças públicas estão em mau estado. As mudanças na economia global, de uma década de elevado crescimento estrutural para um prolongado período de crescimento baixo, estão também a desempenhar um papel crucial.
Durante os últimos 20 anos, o crescimento económico baseou-se no aumento dos preços dos activos e na redução dos custos com o empréstimo, tanto para as famílias como para as empresas. Esse mecanismo terminou de forma irremediável.
As crises são o resultado inevitável da acumulação de riscos e de vulnerabilidades em matéria de macroeconomia, finanças e política: bolhas de activos, excessiva alavancagem e tomada de riscos, períodos de expansão do crédito, flexibilidade monetária, inexistência de uma adequada supervisão e regulação do sistema financeiro, ambição e investimentos de risco por parte da banca e de outras instituições financeiras.

GÉNESIS DA CRISE E OS MERCADOS

Depois de uma década em que os salários aumentaram mais rapidamente do que a produtividade, o custo unitário da mão-de-obra (e a taxa de câmbio real baseada nesses custos) aumentou substancialmente. A consequente perda de competitividade, manifestou-se através de um enorme e crescente défice das contas correntes e de uma desaceleração do crescimento. O golpe de misericórdia foi a valorização do Euro entre 2002 e 2008.
A contracção orçamental poderá, pelo menos no curto prazo, agravar ainda mais a actual recessão, à medida que os impostos mais elevados e o menor consumo forem reduzindo a procura agregada. Se o PIB registar uma contracção, torna-se impossível alcançar um determinado objectivo em matéria de défice e de dívida (proporcionalmente ao PIB). Esta foi a armadilha mortal da dívida, na qual caiu a Argentina entre 1998 e 2001.

Restabelecer a via do crescimento sustentado é algo que requer uma real depreciação da moeda. E só há três formas de isso acontecer.

1ª-Uma deflação que reduza os preços e salários entre 20% e 30%. Mas a deflação está associada a uma recessão persistente (temos novamente o caso da Argentina) e nenhuma sociedade e sistema político de um país pode aceitar anos de recessão e de austeridade orçamental com o intuito de se conseguir uma real depreciação da moeda. O incumprimento e a saída da Zona Euro aconteceriam muito antes disso.

2ª-Consiste em seguir o modelo alemão de aceleração de reformas estruturais e de reestruturação a nível empresarial, de modo a incrementar o crescimento da produtividade, ao mesmo tempo que se mantém moderado o crescimento salarial. Mas a Alemanha demorou uma década a reduzir os seus custos unitários da mão-de-obra por essa via; se a Grécia ou Espanha começassem a fazê-lo hoje, os custos no curto prazo em termos de redistribuição de recursos seriam enormes, ao passo que os benefícios em termos de maior crescimento demorariam anos a serem obtidos.
3ª- O Euro desvalorizar fortemente que antes que a depreciação da divisa pudesse trazer benefícios, o aumento dos referidos "spreads" provocaria uma recessão em forma de W na Zona Euro.
A título de exemplo e a menos que haja um milagre, a Grécia parece estar próxima da insolvência. No início da crise na Argentina, o seu défice orçamental, a dívida pública e o défice das contas correntes (proporcionalmente ao PIB) rondavam os 3%, 50% e 2%, respectivamente. Esses rácios na Grécia são muito piores: 12,9%, 120% e 10%.
No entanto, tal como aconteceu com a Argentina, a Rússia e o Equador, a Grécia poderá também ficar insolvente se os ajustamentos não forem suficientes para restaurar a sustentabilidade da dívida e o crescimento, Por agora, a comunidade oficial decidiu agarrar-se ao plano de resgatar as insuficiências de financiamento no mercado; se ele falhar, o Plano B é o incumprimento, de modo a reduzir as dívidas insustentáveis, e a saída da Grécia da Zona Euro de forma a poder depreciar a sua moeda e a recuperar a competitividade e crescimento. Portugal, Espanha e a Itália poderão ter percursos idênticos.
Nos países que não podem emitir dívida na sua própria moeda (que são, tradicionalmente, as economias dos mercados emergentes), ou que emitem dívida na sua própria moeda, mas que não podem cunhar moeda de forma independente (como acontece com os membros da Zona Euro), os insustentáveis défices orçamentais levam frequentemente a uma crise do crédito, ao incumprimento soberano ou a outras formas coercivas de reestruturação da dívida pública.
Assim, os recentes problemas enfrentados pela Grécia são apenas a ponta de um iceberg da dívida soberana em muitas economias avançadas (e num número mais pequeno de mercados emergentes). Os investidores dos mercados obrigacionistas já puseram na sua mira a Grécia, Espanha, Portugal, Reino Unido, Irlanda e Islândia, catapultando para níveis bastante elevados as rendibilidades das Obrigações do Tesouro destes países. E poderão acabar por colocar na mira outros países - até mesmo o Japão e os Estados Unidos - onde a política orçamental está a seguir uma via também considerada insustentável.
Na maioria das economias avançadas, o envelhecimento das populações - um sério problema na Europa e no Japão - exacerba o problema da sustentabilidade orçamental, uma vez que a diminuição dos níveis demográficos, aumenta o encargo do passivo não financiado do sector público, especialmente os sistemas da segurança social e dos cuidados de saúde. Um crescimento populacional baixo ou negativo implica também um menor potencial de crescimento económico e, por conseguinte, uma pior dinâmica no rácio entre a dívida e o PIB, intensificando os receios em torno da sustentabilidade da dívida do sector público.
Nos países como os que fazem parte da Zona Euro, uma perda da competitividade externa, provocada pela rígida política monetária e uma moeda forte, a erosão da vantagem comparativa de longo prazo face aos mercados emergentes e o aumento dos salários superior ao crescimento da produtividade, impõem condicionalismos adicionais para que volte a haver crescimento. Se o crescimento não retomar, os problemas orçamentais irão piorar, ao mesmo tempo que será politicamente mais difícil aprovar as penosas reformas necessárias para o restabelecimento da competitividade.
Assim sendo, existe a possibilidade de se instalar um círculo vicioso de défices das finanças públicas, desfasamentos das contas correntes, deterioração da dinâmica da dívida externa e estagnação do crescimento. E isso poderá acabar por levar ao incumprimento da dívida externa e do sector público de membros da Zona Euro, bem como a uma saída da união monetária por parte das economias frágeis que não forem capazes de se ajustar e levar a cabo reformas com rapidez suficiente.
A injecção de liquidez por parte de um credor internacional de último recurso - o Banco Central Europeu, o Fundo Monetário Internacional ou até mesmo um novo Fundo Monetário Europeu - poderá evitar que um problema de falta de liquidez se transforme num problema de insolvência. Mas se um país estiver efectivamente insolvente, em vez de ter apenas problemas de falta de liquidez, esses "resgates" não conseguirão evitar eventuais incumprimentos e desvalorizações (ou a saída de uma união monetária), pois o credor internacional de último recurso acabará por parar de financiar uma insustentável dinâmica da dívida, tal como aconteceu com a Argentina (e com a Rússia, em 1998).

Sanear a elevada dívida do sector privado e reduzir os rácios de endividamento do sector público, somente através do crescimento, é uma tarefa particularmente difícil se uma crise do balanço provocar uma retoma anémica. E reduzir os rácios de endividamento através de poupança acaba por nos conduzir ao paradoxo do aforro: um aumento demasiado rápido das poupanças agrava a recessão e deteriora ainda mais os rácios de endividamento.
Os problemas associados à dificuldade de controlar o endividamento privado, têm de ser resolvidos através de falências, reduções de dívida e conversão de dívida em acções. Se, em vez disso, o endividamento do sector privado for excessivamente socializado, as economias avançadas terão à sua frente um futuro sombrio: sérios problemas de sustentabilidade no que diz respeito às suas dívidas pública, privada e externa, de par com perspectivas perturbadoras para o crescimento económico.


A ESPECULAÇÃO
Os preços do ouro têm vindo a subir fortemente, tendo superado a barreira dos 1.000 dólares por onça e aproximando-se, nas recentes semanas, do patamar dos 1.200 dólares.
As cotações do ouro disparam apenas em duas situações:
1ª-Quando a inflação está elevada e com tendência para continuar a subir, o ouro torna-se numa cobertura contra a inflação.
2ª-Quando existe o risco de uma quase depressão e os investidores receiam pela segurança dos seus depósitos bancários, o ouro assume o estatuto de valor-refúgio.
Os últimos dois anos encaixam--se neste padrão. As cotações do ouro começaram a subir fortemente no primeiro semestre de 2008, quando os mercados emergentes estavam a sobreaquecer, os preços das matérias-primas estavam a subir e havia receios de um aumento da inflação nos mercados emergentes de forte crescimento.
A segunda escalada de preços ocorreu quando o Lehman Brothers colapsou, deixando os investidores assustados em relação à segurança dos seus activos financeiros - incluindo os depósitos bancários. Esse pânico foi controlado quando o G-7 se comprometeu a aumentar as garantias sobre os depósitos bancários e a apoiar o sistema financeiro. Quando a situação ficou mais calma, em finais de 2008, os preços do ouro retomaram o movimento de queda. Nessa altura, com a economia global a entrar numa quase depressão, a utilização comercial e industrial do ouro, e mesmo a procura por parte do sector do luxo, caíram ainda mais.
O ouro voltou a superar os 1.000 dólares por onça em Fevereiro-Março de 2009, quando parecia que a grande maioria do sistema financeiro dos Estados Unidos e da Europa poderiam estar perto da insolvência e que muitos governos poderiam não conseguir garantir os depósitos e sustentar o sistema financeiro, pois os bancos que eram demasiado grandes para falir, eram também demasiado grandes para serem salvos.
Esse pânico diminuiu - e os preços do ouro voltaram a inverter para a baixa - depois de os bancos norte-americanos terem sido submetidos aos "stress-tests”. Estes testes tiveram como intenção perceber a capacidade de as instituições financeiras em causa sobreviverem à recessão e à crise financeira mundial.
No entanto, uma vez que o ouro não tem valor intrínseco, existem fortes riscos de uma correcção dos preços para a baixa. Os bancos centrais acabarão por ter de abandonar as políticas de facilitação quantitativa - injectar liquidez no sistema financeiro- e de taxas de juro em torno do zero, o que exercerá uma pressão baixista sobre os activos de risco, onde se incluem as matérias-primas. E a retoma global pode acabar por se revelar frágil e anémica, levando a um maior sentimento "bearish" em relação às "commodities" - e "bullish" face ao dólar.
O recente aumento das cotações do ouro só é parcialmente justificado pelos fundamentais económicos. E também não é muito claro, por que razão devem os investidores armazenar ouro se a economia global voltar a mergulhar na recessão e se os receios de uma quase depressão e de uma escalada da inflação se intensificarem fortemente.
As opiniões dos grandes estudiosos sobre a matéria a que recorremos, suportam superiormente a nossa interpretação sobre o tema, ainda que não haja juizos definitivos e muito menos são apontadas soluções, que de uma forma clara possam conduzir a resultados satisfatórias, tantas são as variáveis com comportamento desconhecido e de previsibilidade pouco credível. Optamos pelo diagnóstico e pela análise ainda que sintética, das terapêuticas implementadas pelos vários actores com responsabilidade política e dos riscos que elas comportam.

(O texto do artigo na sua generalidade, é baseado em artigos de opinião de:

- Sylvester Eijffinger é professor de Economia Financeira na Universidade de Tilburg, na Holanda.
- Edin Mujagic é um economista especializado em assuntos monetários na Universidade de Tilburg.
- Nouriel Roubini é professor de Economia na Stern School of Business, Universidade de Nova Iorque)

1 comentário:

  1. Não sei se è abuso da minha parte, mas, gostava de lhe pedir mais um artigo (gosto de ler a vossa visão das coisas). Este, sobre as licenciaturas para que servem? Actualmente no mercado de trabalho.
    Porque estamos em épocas de exames, porque penso que o mercado de trabalho esta a mudar. E muito sinceramente questiono-me sobre esta geração mais jovem e menos jovens ao qual o cérebro parou. Muitas vezes pergunto-me: o que fazer com pessoas que tiveram 20 anos o mesmo emprego e que a geração mais nova continua a procurar este "conforto

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