EXÍLIO



A comunicação social refere hoje que o Engº Sócrates vai viver para Paris e estudar filosofia.
Nos regimes ditatoriais o deposto é condenado ao exílio. O engº auto condenou-se, mas parece mais uma fuga que uma opção. Os tempos que por aí vêm, serão de tal forma impopulares que a vida dos responsáveis não será fácil. A pressão social para julgar os que nos conduziram à situação que está prestes a entrar pela casa da maioria dos portugueses vai ser imensa e a  paz e o  sossego impensáveis. Esta forma de desbaratar um país por parte dos políticos, claramente demonstrado hoje num gráfico apresentado no Jornal das 9 (por Cantiga Esteves), em que a partir de 1995, a  subida do rendimento dos portugueses foi acompanhado pelo exacto crescimento do endividamento externo, identifica a incompetência e o eleitoralismo de quem promete tudo, executa o proibido com dinheiro emprestado e condena de seguida a maioria, às provações que se vão viver.  Fazem, desfazem e vão-se embora como se nada tivessem a ver com a desgraça alheia – são inimputáveis -. A crise financeira serve para tapar o sol com a peneira. A crise obrigou a escalpelizar tudo e tudo ficou a nu.
O engº vai de abalada porque não terá condições de viver tranquilo por cá, mas mesmo em França passará algumas insónias. A receita também se deveria aplicar a personalidades da área partidária oposta, pois também tem co-responsáveis bem conhecidos e que continuam a receitar.
Os políticos que se cuidem, esta forma de administrar está como a Constituição, ambas estão fora de prazo.

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