20 de Junho ficará marcado por dois acontecimentos diametralmente opostos, mas que se tocam. André Villas Boas o jovem técnico do FC do Porto, assumiu a condução da equipe do Chelsea. A natural frustração dos dragões, não pode fazer perder o discernimento. O futebol é uma indústria do espectáculo, em que os intervenientes se valorizam conforme a sua competência e resultados. Os técnicos e jogadores são profissionais, que tal como em outras actividades têm um contrato, que enuncia as condições da relação laboral. Os clubes para protegerem os seus activos, legitimamente estipulam cláusulas de rescisão, que podem a qualquer momento ser exercidas pelo profissional ou algum clube que se interesse pelos seus serviços.
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A saída de Mourinho foi rocambolesca, já estava traçada, a de Villas Boas não, foi uma decisão do Chelsea de curto prazo, influenciada pela sondagem junto dos seus fãs, que reclamaram o português, o Special Two. Abramovich, dinheiro e o fascínio da Premier League fizeram o resto. Villas Boas merece o respeito e admiração dos portistas. Fez uma época notável e prestigiou o Porto e Portugal. O clube apesar do safanão, superará esta dificuldade inesperada.
Tratou-se de uma abalada para desafios prestigiantes.
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O Dr. Passos entrou com 2 pés esquerdos, justificando a sua evidente derrota pessoal, com argumentos superficiais e insossos. A ironia de Portas, foi suficiente para percebermos quem manda na coligação, que ainda nem começou e já enfraqueceu o prestígio de quem se deveria ter acautelado na negociação do acordo com o CDS e em simultâneo patrocinou a humilhação de um português, que pelo seu percurso social o não merecia.
Se acrescentarmos a isto, os convites ministeriais recusados, temos demasiados erros para quem ainda não começou sequer o serviço e já evidencia o que muita gente desconfia, honesto mas sem preparação para o cargo,
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