FRANÇA

                                                             A FRANÇA 

A FRANÇA, desde sempre a líder das grandes mudanças políticas e sociais na Europa e no mundo, começa a dar sinais de grande inquietação, que se alastrará a breve prazo por todo o continente, devastado economicamente pelos irracionais desmandos dos financeiros. A sociedade no seu todo, começa a reagir às brutalidades e aparentes  incoerências das políticas dos governos, que se fazem sentir sobre os cidadãos.
Os principais responsáveis pela desordem económica mundial (os Mercados Financeiros) estão a transferir os efeitos das suas políticas irracionais- sub prime; alavancagens sobre subjacentes ridículos; financiamento de dívidas soberanas sem critério, etc, para os comuns cidadãos, passando incólumes à miséria criada. A Economia a muito curto prazo, reflectirá novamente este desajustamento cíclico entre a adopção de medidas contracionistas e o crescimento. As exportações não conseguirão acompanhar as perdas no consumo privado, o desemprego subirá e particularmente na Europa assistir-se-á à divisão dos membro da UE em dois grupos: os que têm competitividade e os periféricos. Estes em que Portugal se inclui, passarão tempos de grande instabilidade social e assimetrias cada vez mais acentuadas. As falências de PME, será o o tema do dia a dia, esmagadas pelo impacto fiscal e as perdas no mercado interno, para que a grande maioria está vocacionada. O universo deste grupo empresarial é superior a 80 % do mercado de trabalho. Os países emergentes-China, Brasil e Índia e os EUA agravarão o fosso entre os continentes, mas a curto prazo sofrerão também as consequências da devastação que agora começa a assolar a Europa. O sistema entrou em colapso.

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