-JORNALISMO DE ANTECIPAÇÃO ONLINE juliusrimante@sapo.pt-Fundado em 03/07/2008-Director: Toni Roma-Porto-Portugal(-A notícia antes da ocorrência-)
BCE
"Portugal está fora do mercado e depende exclusivamente do BCE para o financiamento da economia. Estamos de joelhos junto do BCE", afirmou o economista na Conferência "Reformar o Sistema Financeiro", promovida pela NYSE Euronext e apoiada pelo Expresso."O problema do défice é apenas a ponta do icebergue", disse António Borges, alertando para as consequências do endividamento externo do país. Portugal só chegou a esta situação, defende, porque cada vez faz-se mais investimento, mas com menos resultados. "Quando não há disciplina no investimento de capital há consequências desastrosas. Esbanjamos capital durante vários anos e o resultado é o país que temos hoje".Em países avançados quase todo o crescimento resulta da inovação. E não há inovação sem risco, em Portugal, nem em lado nenhum".
O JRW tem vindo ao longo do tempo a defender a tese que o Dr. Borges aqui enunciou. O grande problema que se coloca à economia nacional, não é tanto o do défice, mas o do endividamento externo, para o qual o défice contribui, mas não é a fatia mais importante.
Dissemos nós em artigo de opinião:
“Sem o apoio do BCE o país já teria entrado na bancarrota. O novo problema surgido das medidas de austeridade, é que vão impactar sobre o crescimento, o que significará a incapacidade da economia gerar recursos para responder ao endividamento externo.
De acordo com especialistas, o problema que se põe a Portugal, não é tanto o da dívida pública, mas sim o do endividamento externo público e privado. Tem de se refrear as importações, de forma a reduzir o défice comercial.
Os sucessivos governos e não apenas o actual, têm responsabilidade na contínua apresentação de défices, muitas das vezes para objectivos absolutamente incompreensíveis: CCB, estádios, submarinos, etc., obras incompatíveis com um país pobre e sem recursos naturais, que catalizem grandes crescimentos.
Tudo isto já se sabia em 2009 e mesmo assim o partido do poder prometeu e ocultou a verdadeira situação do país. A líder da oposição alertou diversas ocasiões, mas a sua incapacidade política não a ajudou a credibilizar-se.
As medidas adoptadas no pacote 4 da era Sócrates, vão ser insuficientes, porque foram tardias, os mercados não se abrirão ao financiamento do endividamento, preferirão esperar para ver. O que o PM refere como coragem, foi exactamente o oposto, foi cobardia, teve de as tomar como uma rendição e não como uma estratégia delineada. Coragem teria sido na campanha eleitoral de 2009, identificado a situação do país e propor um programa de governo que previsse o controlo das contas públicas. Optou pela via do eleitoralismo, com a conivência envergonhada do Ministro das Finanças.”
Atente-se à opinião final do economista, em que identifica o poder objectivo dos investidores (que se denominam abstractamente: “o MERCADO”), ao sublinhar que “estes pretendem exercer o poder nas empresas”. Se o Estado como entidade carente de recursos, não apresenta um plano exequível de retorno, será penalizada na procura das emissões de Dívida Pública, imprescindíveis para financiar o défice, tal como uma empresa que procura fontes de financiamento para acorrer às suas necessidades de tesouraria ou de investimento, terá de provar a viabilidade do seu plano de negócios, para encontrar parceiro que se disponibilize a investir.
Portugal está nesse grupo, daí o diagnóstico de Borges ter tocado na verdadeira fragilidade da economia portuguesa: investiu, mas sem rendibilidade, portanto transformou um investimento num gasto, tal qual a empresa que aposta num produto que o mercado não apreciou, perdendo o retorno. Foram obras públicas que absorveram imensos recursos, sem qualquer criação de riqueza produtiva e dinâmica: exemplo elucidativo: a maioria dos estádios de futebol construídos para o Euro,
O Estado como devedor duvidoso, arrasta consigo todas as instituições que têm de captar recursos para financiar a economia real (Bancos), daí o momento que vivemos, apenas o BCE, está disponível para injectar meios no sistema financeiro português e nos de outros países, para evitar um colapso que poderá pôr fim à moeda única, ou implicar a expulsão da união monetária de alguns dos seus fundadores, o que seria o funeral da UE que saiu do Tratado de Lisboa.
ACORDO PARA O OE 2011
GOVERNO E PSD CHEGAM A ACORDO SOBRE OE 2011
Os órgãos naifs da comunicação social estão a divulgar em destaque a falta de acordo entre o Governo e o PSD.O JRW faz a leitura oposta dos nossos colegas e apoiada na verdade dos factos, a que os nossos colegas não tiveram o privilégio de aceder.O Governo e o PSD chegaram a acordo sobre o OE para 2011. Após as intensas reuniões entre o Ministro das Finanças e a sua equipe, com a delegação do maior partido da oposição, foi elaborado um protocolo em que é assumido pelas partes que o país necessita de um novo plano de austeridade, que o OE não contempla, pelo que será imprescindível a participação do FMI, pois ambos os partidos não têm margem de manobra para o implementar.Informação reservada a que o JRW teve acesso, reforça este entendimento por parte do responsável da pasta e E. Catroga. Ambos em reunião a sós, concluíram que só o FMI pode determinar mais sacrifícios. A falta de acordo sobre o OE, é o verdadeiro acordo estabelecido, pois vai apressar a chegada do Fundo, tanto mais que António Borges é o director responsável pelo FMI na Europa e já está a preparar a equipe que chegará a Portugal brevemente. A argumentação do PM será a de que a falta de acordo fragilizou a posição nacional perante os mercados e não nos restará outra solução que a vinda do FMI, por responsabilidade da oposição que não teve em conta o interesse nacional.O líder da oposição dirá que o partido não poderia dar o seu acordo a um plano que levará o país para uma recessão inultrapassável. Viabilizará o OE, mas sem qualquer acordo. O governo é o responsável pela situação criada, pelo que terá de a solucionar.Tudo isto há muito tempo está delineado. Como diz o PRAVDA, país simpático, acolhedor, mas com políticos abomináveis. O JRW
PRESIDENCIAIS 2011
DEBATE PRESIDENCIAL
O JULIUS RIMANTE WORLD promoveu o 1º debate entre os candidatos mais credenciados à eleição para a Presidência da República.
Concluído o anúncio da recandidatura do presidente em exercício, ambos os contendores deslocaram-se para os nossos estúdios de S. Roque.
Em primeiríssima mão para todo o mundo, o JRW passa os excertos do debate.
@ Serafim Silva Santos Salavessa- excl.dep. de grande reportagem do JRW-SSSS@jrw.pt
Copyright da entrevista não autorizada. Todos os direitos propriedade de JRW. Reservamos o direito de agir judicialmente contra os infractores. Comarca de Gondomar.
O JULIUS RIMANTE WORLD promoveu o 1º debate entre os candidatos mais credenciados à eleição para a Presidência da República.
Concluído o anúncio da recandidatura do presidente em exercício, ambos os contendores deslocaram-se para os nossos estúdios de S. Roque.
Em primeiríssima mão para todo o mundo, o JRW passa os excertos do debate.
@ Serafim Silva Santos Salavessa- excl.dep. de grande reportagem do JRW-SSSS@jrw.pt
Copyright da entrevista não autorizada. Todos os direitos propriedade de JRW. Reservamos o direito de agir judicialmente contra os infractores. Comarca de Gondomar.
PRAVDA
ARTIGO SOBRE PORTUGAL PUBLICADO NO "PRAVDA"
(Pravda.ru) on-line http://port.pravda.ru/mundo/30541-0/O JRW dá a conhecer aos leitores um artigo da edição on-line do PRAVDA de
Moscovo, que retrata curiosamente a evolução da situação política e económica
de Portugal.
"Foram tomadas medidas draconianas esta semana em Portugal pelo Governo liberal de José Sócrates, um caso de um outro governo de centro-direita pedindo ao povo Português a fazer sacrifícios, um apelo repetido vezes sem fim a esta nação trabalhadora, sofredora, historicamente deslizando cada vez mais no atoleiro da miséria. E não é por eles serem portugueses.
Vá ao Luxemburgo, que lidera todos os indicadores socioeconómicos, e você vai descobrir que doze por cento da população é portuguesa, o povo que construiu um império que se estendia por quatro continentes e quecontrolava o litoral desde Ceuta, na costa atlântica, torneando a costa africana até ao Cabo da Boa Esperança, a costa oriental da África, no Oceano Índico, o Mar Arábico, o Golfo da Pérsia, a costa ocidental da Índia e Sri Lanka. E foi o primeiro povo europeu a chegar ao Japão....e Austrália.
Esta semana, o Primeiro Ministro José Sócrates lançou uma nova onda dos seus pacotes de austeridade, corte de salários e aumento do IVA, mais medidas cosméticas tomadas num clima de política de laboratório por académicos arrogantes e altivos, desprovidos de qualquer contacto com o mundo real, esteios da classe política elitista: do Partido Social Democrata
Esta semana, o Primeiro Ministro José Sócrates lançou uma nova onda dos seus pacotes de austeridade, corte de salários e aumento do IVA, mais medidas cosméticas tomadas num clima de política de laboratório por académicos arrogantes e altivos, desprovidos de qualquer contacto com o mundo real, esteios da classe política elitista: do Partido Social Democrata
e Partido Socialista, gangorras de má gestão política que têm assolado o país
desde os anos 80. O objectivo? Para reduzir o défice. Porquê? Porque a União Europeia assim o diz. Mas é só a UE? Não, não é. O maravilhoso sistema em que a União Europeia é sugada é
aquele em que a agências de Rating, Fitch, Moody's e Standard and Poor's, baseadas nos EUA (onde havia de ser?) ,virtual fisicamente controlam as políticas fiscais, económicas e sociais dos Estados-Membros da União Europeia através da atribuição das notações de crédito. Com amigos como estes organismos, e Bruxelas, quem precisa de inimigos? Sejamos honestos. A União Europeia é o resultado de um pacto forjado por uma França tremente e com medo, apavorada com a Alemanha depois que suas tropas invadiram seu território três vezes em setenta anos, tomando Paris com facilidade, não só uma vez mas duas vezes, e por uma astuta Alemanha
ansiosa para se reinventar após os anos de pesadelo de Hitler. França tem a agricultura, a Alemanha ficou com os mercados para a sua indústria.E Portugal? Olhem para as marcas de automóveis novos conduzidos por motoristas particulares para transportar exércitos de "assessores" (estesparecem ser imunes a cortes de gastos) e adivinhem de qual país eles vêm?
Não, eles não são Peugeot e Citroen ou Renault. Eles são Mercedes e BMWs, topo de gama, é claro. Os sucessivos governos formados pelos dois principais partidos, PSD
(Partido Social Democrata, direita) e PS (Socialista, de centro), têm sistematicamente jogado os interesses de Portugal e dos portugueses pelo esgoto abaixo, destruindo sua agricultura (agricultores portugueses são pagos para não produzir) e sua indústria (desapareceu) e sua pesca (arrastões espanhóis em águas lusas), a troco de quê? O quê é que as contra-partidas renderam, a não ser a aniquilação total de qualquer possibilidade de criar emprego e riqueza em uma base sustentável? Aníbal Cavaco Silva, agora Presidente, mas primeiro-ministro durante uma década, entre 1985 e 1995, anos em que estavam despejando bilhões através das suas mãos a partir dos fundos estruturais e do desenvolvimento da UE, é um excelente exemplo de um dos melhores políticos de Portugal. Eleito fundamentalmente porque ele é considerado "sério" e "honesto" (em terra de cegos, quem vê é rei), como se isso fosse um motivo para eleger um líder (que só em Portugal, é) e como se a maioria dos restantes políticos (PSD/PS) fossem um bando de sanguessugas e parasitas inúteis (que são), ele é o pai do défice público em Portugal e o campeão de gastos públicos. A sua "política de betão" foi bem concebida, mas como sempre, mal planeada, o resultado de uma inépcia, descoordenada e por vezes inexistente, no modelo governativo do departamento do Ordenamento do Território, vergado, como habitualmente,a interesses investidos que sugam o país e seu povo. Uma grande parte dos fundos da UE foram canalizadas para a construção de pontes e auto-estradas para abrir o país a Lisboa,
ansiosa para se reinventar após os anos de pesadelo de Hitler. França tem a agricultura, a Alemanha ficou com os mercados para a sua indústria.E Portugal? Olhem para as marcas de automóveis novos conduzidos por motoristas particulares para transportar exércitos de "assessores" (estesparecem ser imunes a cortes de gastos) e adivinhem de qual país eles vêm?
Não, eles não são Peugeot e Citroen ou Renault. Eles são Mercedes e BMWs, topo de gama, é claro. Os sucessivos governos formados pelos dois principais partidos, PSD
(Partido Social Democrata, direita) e PS (Socialista, de centro), têm sistematicamente jogado os interesses de Portugal e dos portugueses pelo esgoto abaixo, destruindo sua agricultura (agricultores portugueses são pagos para não produzir) e sua indústria (desapareceu) e sua pesca (arrastões espanhóis em águas lusas), a troco de quê? O quê é que as contra-partidas renderam, a não ser a aniquilação total de qualquer possibilidade de criar emprego e riqueza em uma base sustentável? Aníbal Cavaco Silva, agora Presidente, mas primeiro-ministro durante uma década, entre 1985 e 1995, anos em que estavam despejando bilhões através das suas mãos a partir dos fundos estruturais e do desenvolvimento da UE, é um excelente exemplo de um dos melhores políticos de Portugal. Eleito fundamentalmente porque ele é considerado "sério" e "honesto" (em terra de cegos, quem vê é rei), como se isso fosse um motivo para eleger um líder (que só em Portugal, é) e como se a maioria dos restantes políticos (PSD/PS) fossem um bando de sanguessugas e parasitas inúteis (que são), ele é o pai do défice público em Portugal e o campeão de gastos públicos. A sua "política de betão" foi bem concebida, mas como sempre, mal planeada, o resultado de uma inépcia, descoordenada e por vezes inexistente, no modelo governativo do departamento do Ordenamento do Território, vergado, como habitualmente,a interesses investidos que sugam o país e seu povo. Uma grande parte dos fundos da UE foram canalizadas para a construção de pontes e auto-estradas para abrir o país a Lisboa,
Timothy Hinchey |
E, assim como seus antecessores, José Sócrates, agora com minoria, demonstra falta de inteligência emocional, permitindo que os seus ministros pratiquem e implementem políticas de laboratório, que obviamente serão contra-producentes. Pravda.Ru entrevistou 100 funcionários, cujos salários vão ser reduzidos. Aqui estão os resultados: Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou trabalhar menos (94%). Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou fazer o meu melhor para me aposentar cedo, mudar de emprego ou abandonar o país (5%) Concorda
(1%) Um por cento. Quanto ao aumento dos impostos, a reacção imediata será que a economia encolhe ainda mais, enquanto as pessoas começam a fazer reduções simbólicas, que multiplicado pela população de Portugal, 10 milhões, afectará a criação de postos de trabalho, implicando a obrigatoriedade do Estado a intervir e evidentemente enviará a economia
para uma segunda (e no caso de Portugal, contínua) recessão. Não é preciso ser cientista de física quântica para perceber isso. O idiota e avançado mental que sonhou com esses esquemas, tem resultados num pedaço de papel, onde eles vão ficar. É verdade, as medidas são um sinal claro para as agências de ratings que o Governo de Portugal está disposto a tomar medidas fortes, mas à custa, como sempre, do povo português. Quanto ao futuro, as pesquisas de opinião providenciam uma previsão de um retorno para o PSD, enquanto os partidos de esquerda (Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português) não conseguem convencer o eleitorado de suas ideias e propostas.
Só em Portugal, a classe elitista dos políticos PSD/PS seria capaz de punir o povo por se atrever a ser independente. Essa classe, enviou os interesses de Portugal no ralo, pediu sacrifícios ao longo de décadas, não produziu nada e continuou a massacrar o povo com mais castigos. Esses traidores estão levando cada vez mais portugueses a questionarem se deveriam ter sido assimilados há séculos, pela Espanha. Que convidativo, o ditado português "Quem não está bem, que se mude". Certo, bem longe de Portugal, como todos os que possam, estão fazendo. Bons estudantes a jorrarem pelas fronteiras fora. Que comentário lamentável para um paísmaravilhoso, um povo fantástico, e uma classe política abominável.”
Timothy Bancroft-Hinchey
Pravda.Ru
(1%) Um por cento. Quanto ao aumento dos impostos, a reacção imediata será que a economia encolhe ainda mais, enquanto as pessoas começam a fazer reduções simbólicas, que multiplicado pela população de Portugal, 10 milhões, afectará a criação de postos de trabalho, implicando a obrigatoriedade do Estado a intervir e evidentemente enviará a economia
para uma segunda (e no caso de Portugal, contínua) recessão. Não é preciso ser cientista de física quântica para perceber isso. O idiota e avançado mental que sonhou com esses esquemas, tem resultados num pedaço de papel, onde eles vão ficar. É verdade, as medidas são um sinal claro para as agências de ratings que o Governo de Portugal está disposto a tomar medidas fortes, mas à custa, como sempre, do povo português. Quanto ao futuro, as pesquisas de opinião providenciam uma previsão de um retorno para o PSD, enquanto os partidos de esquerda (Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português) não conseguem convencer o eleitorado de suas ideias e propostas.
Só em Portugal, a classe elitista dos políticos PSD/PS seria capaz de punir o povo por se atrever a ser independente. Essa classe, enviou os interesses de Portugal no ralo, pediu sacrifícios ao longo de décadas, não produziu nada e continuou a massacrar o povo com mais castigos. Esses traidores estão levando cada vez mais portugueses a questionarem se deveriam ter sido assimilados há séculos, pela Espanha. Que convidativo, o ditado português "Quem não está bem, que se mude". Certo, bem longe de Portugal, como todos os que possam, estão fazendo. Bons estudantes a jorrarem pelas fronteiras fora. Que comentário lamentável para um paísmaravilhoso, um povo fantástico, e uma classe política abominável.”
Timothy Bancroft-Hinchey
Pravda.Ru
QUADROS FALSOS
A PJ, conforme é referida na notícia que hoje foi escaparate em grande parte dos orgãos de comunicação social, apreendeu cerca de 130 quadros falsos.
O JRW divulga o espólio que não fez parte do listing da PJ, mas que as nossas fontes acreditadas nos fizeram chegar, junto de galeristas e motéis (estes são proprietários de algumas dessas obras de arte, que foram adquiridas como autênticas, mas após peritagens internacionais concluíram que são cópias, algumas ordinárias).
Alerta-se os coleccionadores de que deverão estar muito atentos e não adquirir os quadros acima identificados, sem uma criteriosa peritagem por parte de especialistas externos, tipo FMI ou BCE, pois caso contrário serão alvo de burla. Os actuais proprietários tentam por vários meios despachar as obras falsas e reaver o vultuoso investimento, passando para os incautos vindouros o resultado de tão ruinoso negócio.
@Lucas Marcel-dep. de arte do JRW.
AVIÕES
A perda de 2 motores e os seus efeitos |
A turbulência por si só, não é um factor de risco, já a perda de 2 motores em 4 é bastante delicado, segundo os especialistas em aeronáutica.
A turbulência e os seus efeitos |
AFRICA
O JULIUS RIMANTE WORLD regressa a ANGOLA, estabelecendo o seu quartel general informativo na redacção de Talatona em Luanda. Apesar dos meios técnicos disponíveis não serem os mais eficazes, não será motivo para que a qualidade a que habituamos os nossos fiéis leitores seja posta em causa.
EXPLICAÇÕES
MOVIMENTO CIDADANIA PRÓ-ACTIVA
E-mail a Cavaco Silva e a José Sócrates enviado ontem sobre Contas do Estado de2009, pedindo explicações pelo desvio
Exmos. Senhores
Primeiro-Ministro,
Representantes do PSD e CDS,
Boa tarde,
Peço desculpa antes de mais pois os Senhores são os únicos contactos políticos de quem tenho endereços de e-mail.
Para vosso conhecimento (e despertar das vossas consciências cívicas) os quadros em anexo do qual é possível constatar que andarão a "brincar" com o dinheiro dos contribuintes, ou seja:
Em 2010, Teixeira dos Santos inscreveu no OE 14.048 milhões de euros de "Despesas Excepcionais", presumindo-se (pelo exemplo do ano anterior) que não aplicará a totalidade essa verba (pois "só" usou 3.266 dos 23.258 milhões orçamentados).
Sendo assim, porque razão exige-se aos portugueses 1.700 milhões de euros de esforço acrescido em impostos directos e indirectos, quando pode aplicar esta rubrica orçamental? Só há uma qualificação (mínima) para mim: Abuso de Poder e desonestidade intelectual e política!
Agrava-se o fosso entre os mais ricos e os mais pobres, há empresas que fecham diariamente e a classe média e média baixa (a única que não tem benefícios fiscais nem pode fugir ao Fisco, nem abrir contas na Suíça em nome de primos motoristas) vê-se cada vez mais em dificuldades para gerir os seus orçamentos domésticos, sem falar no aumento da criminalidade fruto do desemprego.
Qualquer dia aplica-se o artigo 21.º da Constituiçãio: Direito de Resistência ao pagamento de impostos.
Por outro lado, é preciso perguntar e saber do Governo:
1. Por que razão os Serviços de Apoio e Coordenação, Órgãos Consultivos e outras entidades da PCM (Presidência do Conselho de Ministros) custaram ao erário público mais ? 1.612,846,40 do que estava orçamentado?
2. Por que razão o Gabinete do Ministério dos Negócios Estrangeiros custou ao erário público ? 651.784,29 a mais do que estava orçamentado?
3. Por que razão a Cooperação e Relações Externas do Ministério referido no número anterior custou ? 20.902.823,71 a mais do que estava orçamentado?
4. Por que razão os Serviços Gerais de apoio, estudo, coordenação e cooperação do Ministério das Finanças custou 3.746.830,11 a mais do que estava orçamentado?
5. Por que razão o Ministério da Defesa Nacional custou 107.182.211,83 a mais do que estava orçamentado?
6. Por que razão os Serviços Gerais de apoio, Estudo e Coordenação do Ministério da Administração Interna custaram mais 31.153.248,77 do que estava orçamentado?
7. Por que razão os Serviços Gerais de Apoio, estudo, coordenação, controlo e cooperação custaram ao erário público mais 61.665.573,38 do que estava orçamentado?
8. Por que razão os Serviços de Investigação, Inovação e Qualidade (dos produtos chineses? a troco da venda dos Airbus para a Air China?) custaram mais 4.734.750,00 do que estava orçamentado?
9. Por que razão os Serviços Gerais de Apoio, Estudos, coordenação e Cooperação do Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território custaram mais ? 2.385.979,44 do que estava orçamentado?
10. Por que razão os Serviços na Área do Ambiente do ministério atrás referido custaram 2.910.347,58 a mais do que estava orçamentado?
11. Por que razão o Gabinete do Membro do Governo para a Educação custou mais 222.539,87 do que estava orçamentado?
12. Por que razão os Serviços Gerais de Apoio, estudo, coordenação e cooperação custaram mais 71.225.597,71 a mais do que estava orçamentado?
12.1. Será por isso que não se valoriza a carreira docente neste País?
13. Por que razão o Gabinete do Membro do Governo com os pelouros da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior gastou mais 22.448,44 (é nos tostões que se poupam milhões, para quem seja e não seja economista...)
14. Por que razão os Serviços Gerais de apoio, estudo, coordenação e cooperação desse mesmo Ministério do Ensino Superior (numa clara duplicação de despesa pois não faz sentido que esteja separado da Educação, tendo nós dois Ministros para o mesmo Ramo, como se fôssemos um País economicamente saudável...) gastaram mais 440.519,78 do que estava orçamentado?
14.1. Recordando, a propósito, que o que estava orçamentado era, "simplesmente" ? 10.181.000,00...
15. Por que razão os Serviços de apoio central e regional, estudos, coordenação e cooperação do Ministério da Cultura gastaram mais ?
2.486.066,24 do que estava orçamentado E que já eram 26.833.099,00.
16. Por que razão a Presidência da República gastou exactamente o mesmo que estava orçamentado?
16.1. Dado que estamos numa situação insustentável, não caberia ao mais alto magistrado da nação fazer um esforço de poupança, quando é isso que se pede aos portugueses e os obrigamos a pagar ainda mais impostos?
Para finalizar, por agora, mais 5 perguntas:
A) Por que razão o Orçamento do Estado (v.g., Encargos Gerais e Ministérios) sofre um agravamento das despesas na ordem dos 25% (!!!)?
B) Por que razão entre 2008 e 2009, na Conta Geral do Estado ocorreu um aumento da despesa da Assembleia da República de 74%(!!!)?
C) Quanto é que nos custou a última visita do Papa? É verdade que foram 75 milhões de euros?
D) Quanto é que custaram as comemorações dos 25 anos de adesão à CEE?
E) Por que razão não inibem as pessoas que tenham recebido subsídios públicos e, entretanto, apresentado pedidos judiciais de insolvência, de voltar a receber novos subsídios?
Enquanto aguardo resposta a todas as questões suscitadas, fica à consideração da vossa consciência:
É preciso ter vergonha na cara e explicar (cêntimo a cêntimo) a verba 60 "Despesas Excepcionais" inscritas no Orçamento do Mi(ni)stério das Finanças!
É preciso ter vergonha na cara e suspender este abusivo aumento extraordinário de impostos!
É preciso ter vergonha na cara e começarem a apresentar (e publicitar) a vossa declaração anual de património e não apenas de rendimentos!
É preciso ter vergonha na cara e responsabilizar pessoalmente quem gasta mais do que está orçamentado!
É preciso ter vergonha na cara e não andar a salvar bancos só porque alguns familiares de políticos importantes são accionistas e poderiam perder os
seus "legítimos" rendimentos!
É preciso ter vergonha na cara e não ser conivente com os aumentos das despesas dos gabinetes ministeriais. E responsabilizar, pessoalmente, os Ministros (incluindo o PM), obrigando-os à devolução do diferencial, por conta do abatimento de capital da dívida pública.
É preciso ter vergonha na cara e acabar com representantes da república e governadores civis que nos custam mais de 600 milhões de euros ao Orçamento de Estado.
É o que dá ter tantas auto-estradas (um País tão rico em termos de construção civil e obras públicas) que fez com que deixasse de se justificar a existência de governadores civis (o Ministro da Administração Interna poderá ir mais para fora do Terreiro do Paço, cá dentro); sendo certo que por outro lado, os madeirenses e açorianos não necessitam de tutores da República, podendo as suas funções ser exercidas pela Assessoria Jurídica no Palácio de Belém.
É preciso saber qual foi a receita fiscal da venda dos computadores Magalhães para a Venezuela, já que, estranhamente, tivemos um Primeiro-Ministro a fazer publicidade dos mesmos numa Cimeira Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo.
Não admira as sucessivas notações negativas das agências de rating.
O meu lamento por um País que eu amo e está eternamente adiado pois aquilo que é público passou a colectivo (de alguns), sendo que todos pagam por tabela.
A vossa falta de visão estratégica e a conivência (passividade é cumplicidade) perante este estado de coisas é confrangedora.
Dêem o vosso lugar a quem queira, de facto, mudar "isto" e colocar os interesses gerais acima dos particulares.
Com cumprimentos,
Pedro Sousa,
membro único (mais valerá só que mal acompanhado) do Movimento Cidadania Pró-Activa
O JULIUS RIMANTE subscreve o pedido e apoia o requerente. Os leitores podem fazer chegar a sua opinião através de mensagens no blog ou para o email: juliusrimante@sapo.pt
@r Anne Lion-JRW
FACILITADOR
O JULIUS RIMANTE teve acesso através de fonte anónima ligada ao partido do governo, que houve acordo relativamente ao facilitador para a negociação do OE 2011.
QUANDO A ORDEM É UMA INJUSTIÇA
A FRANÇA
A citação de Romain Rolland, ilustre francês Nobel da Literatura em 1915:
"QUANDO A ORDEM É INJUSTIÇA, A DESORDEM É JÁ UM INÍCIO DE JUSTIÇA", serve de alavanca moral para os protestos dos franceses.
A citação de Romain Rolland, ilustre francês Nobel da Literatura em 1915:
"QUANDO A ORDEM É INJUSTIÇA, A DESORDEM É JÁ UM INÍCIO DE JUSTIÇA", serve de alavanca moral para os protestos dos franceses.
A FRANÇA é um baluarte da liberdade e em simultâneo da resistência. As medidas que os governos de esquerda ou direita, estão a impor às sociedade europeias, a coberto do controle dos défices, contra a opinião de muitos reputados economistas americanos, que não estão a soldo dos interesses da nomenclatura da UE, mergulhará a Europa numa nova recessão, particularmente nos países com menor capacidade competitiva. A modalidade escolhida para controlar a dívida pública é a de penalizar absurdamente os cidadãos e as PME. Os interesses instalados em toda a classe política, é camuflado através de um pseudo combate entre as várias facções: as do poder e as das alternâncias, mas ambas são corporativas e delapidam o que resta do património social e moral das nações.
Em Portugal, até personalidades como Mário Soares, que antes apoiavam o direito à indignação, hoje fomentam a resignação. A democracia é o regime mais perverso dos sistemas, porque branqueia as imoralidades e as injustiças, que apesar de publicitadas perpetuam-se.
Pobre povo o nosso, que não se indigna perante as injustiças de que sofre. Pobre povo o nosso, que não se sacrifica com honra, contra os despautérios de quem apenas pretende ter o poder pelo poder, sem carácter nem decência. Os Mercados são o alibi para que tudo se faça e tudo se justifique. Todos gastaram demais, todos endividaram o país, até nas políticas sociais praticadas, sabendo que eram impossíveis de se manter, sempre com o fito de ganhar eleições e nunca do bem comum.
A FRANÇA indigna-se, PORTUGAL lá chegará.
A lista de remunerações dos dirigentes das organizações do Estado, é um verdadeiro exemplo de que A ORDEM É UMA INJUSTIÇA.
OS XANXOS
OS XANXOS
Com gente desta o PM até parece um refúgio. Pergunta-se, não há moças autênticas com inteligência e seriedade, que não deixem estas meninas colocar mal a classe?
Com gente desta o PM até parece um refúgio. Pergunta-se, não há moças autênticas com inteligência e seriedade, que não deixem estas meninas colocar mal a classe?
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