SOCIEDADE

                    Ministro britânico assume homossexualidade



Crispin Blunt, ministro do sistema prisional britânico anunciou que é homossexual e que se separou da mulher com quem estava casado há 20 anos.


A revelação da homossexualidade de Crispin Blunt acontece semanas depois de outro político britânico, Robert Hull, do partido Trabalhista, ter mudado o seu nome para Humble Rianna e anunciar que ia mudar de sexo. Robert Hull, que está a fazer terapia para tornar a sua voz mais feminina, disse que está no corpo errado desde os sete anos de idade.
Blunt não é o primeiro ministro de um governo britânico a assumir sua homossexualidade no cargo. Recorde-se que Peter Mandelson , que foi secretário de Estado e do Comércio e Indústria do governo Tony Blair (1997-2007), admitiu em 1999 que era gay e que tinha um relacionamento com um brasileiro.
Perante estes dois casos, que envolvem o país de Sua Majestade, o JULIUS RIMANTE como órgão independente dos poderes; político, religioso, sexual e financeiro, ressalve-se a excepção para os donativos, em que não colocamos qualquer óbice à origem, excepto se forem provenientes; do narcotráfico de drogas duras,  das leves aceitamos; tráfico de órgãos humanos, ressalvamos também uma excepção, caso se trate dos corpos de políticos também aceitamos  e tráfico de armas, mas apenas nucleares, das outras não colocamos objecções. Dizíamos nós, que perante aquelas notícias, a nossa equipe de reportagem falou com os visados, no caso concreto: Blunt e Robert Hull, que agora é Humble Rianna.
P- Não acham estranho numa época em que a liberdade na opção sexual é um direito adquirido, os vossos casos serem notícia?
R- Crispin-  É evidente que é um atentado à liberdade, mas a sociedade ainda tem destas hipocrisias, aprova legislação de defesa das minorias, mas depois cobra-lhes.
P- Mas o facto de ter a pasta dos serviços prisionais teve influência, na decisão?
R- É evidente que não vou negar, que a convivência com muitos homens ajudou, mas é um direito que tenho, de mudar. As mulheres já não me dizem nada, são muito chatas, fúteis e cansam. Estive casado 20 anos, chega. Quem esteve preso foi eu, cumpri a minha pena, agora quero viver a minha vida sem vestidos à minha volta, sem perfumes activos, sem coscuvilhices daqui e dali, sem os chás das tias, chega, agora quero só calças ao meu lado, perfume discreto e igual ao meu,  só tios num copo de cerveja e quero lá saber das vidas dos outros.As mulheres são fantásticas para muitas coisas, mas não para se ter, são óptimas para se ver...por mim acabou....
(Aqui, Rianna que ouvia atentamente Crispin, mexeu-se na cadeira, denunciando o seu desacordo.)
R- Crispin, perdoe-me, mas nem tanto ao mar nem tanto à terra, como sabe eu fui homem durante quase 40 anos e vou-lhe dizer, foi um martírio, eu sempre quis o chá com as tias, comprar vestidos, esses perfumes maravilhosos da Chanel, que tinha de misturar com o do Armani para disfarçar, eu sei lá ao que mais fui obrigada.....a ir ao futebol, ao barbeiro, clubes de homem, que seria óptimo para os conhecer, mas nunca para fazer de conta que era um....Cispin lhe digo, estou felicíssima por ser Rianna, até na cama....acabou o sacrifício de possuir....agora possuem-me...que beleza....viva a cor de rosa, fora com o cinzento e azul marinho.
P- Curiosa a situação, Crispin e Rianna, ambos sendo homens, um cansou-se de ter mulher, outro de  não ser mulher...
R- (Rianna) Agora estamos em campos diferentes, mas temos gostos semelhantes...ele tem razão quando refere que a maioria são umas chatas, mas a experiência de ser homem ajudou-me muito a saber lidar com eles.
P- A vossa responsabilidade política fez zoom, dando-lhe contornos de notícia, até por serem casados?
R-(Crispin) É verdade, mas isso é outra hipocrisia. Importei-me, agora não, quero ser feliz, sem ser como os outros querem que o seja., apenas à minha maneira. É um direito e exerço-o ... se me divorciasse para casar com uma mulher, tudo seria normal.
(Rianna) Eu sempre estive ligada ao Partido Trabalhista, mas lá há mais conservadores, que no Conservador. Muitos invejam-me a coragem, pois sentem-se mulher, mas não dão o passo para se libertarem desse erro de casting da natureza. Livrei-me desse abcesso que eu prezo em ver, mas não ter.
Crispin e Rianna 
P- Ser gay é ainda um estigma?
R- (Crispin) Dizem que não, mas é falso, quando um responsável o assume, é para se demitir de seguida. Elogia-se a coragem, mas a porta de saída é o caminho. A sociedade ainda não está preparada para ter nos mais altos cargos, pessoas que sexualmente não sigam a maioria. Gays e lésbicas são considerados como desvios e  enfraquecem a imagem dos homens como classe dominante.
(Rianna) Completamente de acordo, o machismo tem pavor à afirmação social dos que não afinam pelo diapasão. Eu adoro-os, eles adoram-me, mas têm pavor...até tremem. Sou qualquer coisa que se deseja, mas que se teme...mulher que foi homem, assusta, mas quer-se ter, quanto mais não seja...às escondidas...examinam-me à lupa, a tentar descobrir resquícios de qualquer indício de masculinidade...mas eu até gosto...mas depois rendem-se...são tigres da Malásia  que viram gatinhos que ronronam...
O JRW informou e os visados com toda a naturalidade, não se refugiaram em evasivas, assumindo as suas diferenças.
(@ Tony Tom-correspondente em Londres)- Redacção Luanda-Angola)

1 comentário:

  1. Estes Gay´s sò podem ter a mania de perseguição mas que necessidade de se afirmar . Povo!! Acordem para vida !! com tantos problemas que as pessoas têm , estão mesmo preocupadas com as vossas escolhas sexuais..Façam um favor a todos dediquem-se a coisas úteis para a sociedade !! Se gostam de peixe ou carne è PROBLEMA VOSSO ! E gastam tempo com estas coisitas è mesmo conversa de comadre . ehehheh

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