«Consta que dois minutos de sexo é "pouco", sete é "aceitável", dez é a duração "adequada" e treze é "desejável". Mais do que isso já "é demais", dizem os especialistas. da "Society for Sex Therapy and Research", nos Estados Unidos
"Sexo é muito mais do que o coito" - Júlio Machado Vaz»
O JULIUS RIMANTE, sempre na vanguarda da informação e perante tão polémico relatório, procurou junto da Sociedade de Controle de Tempos- STC e mais concretamente junto do seu Presidente, Dr. Fernando Coito, uma opinião sobre o tempo ideal, para o sexo.
P- Dr. Coito, qual o tempo ideal para o sexo?
R- Obrigado pela oportunidade. O relatório apesar da sua idoneidade científica, não foi ainda aprovado como documento final. Trata-se de um esboço, que no entanto é já um indicador do tempo ideal. Um dia de sol, com uma temperatura na casa dos 32º , ou uma noite de céu estrelado, sem grande amplitude térmica, é realmente o tempo ideal para o coito.
P- Referíamos o tempo de duração...o relatório aponta entre 7 a 13 minutos....
R- Pois, na realidade um coito de 10 minutos é adequado, mas deve ser criteriosamente cronometrado pelo casal, parando o relógio nos momentos de subida e accionando na descida. Conforme a posição escolhida pela dupla, a manipulação do cronómetro deverá ser sempre efectuada pelo que ficar na parte inferior, ou melhor, por baixo. Qualquer outra posição não é homologada para o controle temporal do coito.
P- Estamos então perante vários tipos de contagem?
R- Exactamente, o tempo potencial e o tempo real. Como é óbvio, só pode ser contado o tempo em que há ocupação de espaço, descontando todos os segundos em que o órgão perfurador, está à vista, ou seja fora do órgão de recolha. É muito importante a seriedade da contagem, pois caso contrário, os 10 minutos podem ficar reduzidos a 40 segundos de operacionalidade. Paragens com ocupação inerte, não contam para o tempo final, procedendo-se ao respectivo desconto. Lembro também, que qualquer manipulação do órgão perfurador, origina a paragem imediata da contagem, pois o critério pressupõe a ausência de ajudas externas. Apenas são aceitáveis meios audiovisuais.
P- O processo de cronometragem é bastante complexo...
R- Sem dúvida e é por isso que aconselhamos aos nossos filiados e filiadas, o recurso a um controlador de tempo externo, devidamente certificado pela SCT, que tem grande experiência e garante uma contagem fiável. O honorários são aceitáveis, cerca de 25 euros por coito, acrescidos de 3 euros por minuto de coito efectivo. A estes preços acresce iva à taxa em vigor e que infelizmente está sempre a mudar.
Os nossos controladores estão preparados para o apoio à evolução da performance do coito, através de exercícios práticos com as filiadas, assistidos localmente pelos filiados. Por este serviço adicional, cobra-se a cada filiada: 15 euros dos 18 aos 25 anos; 20 euros dos 25 aos 35 anos; 30 euros dos 35 aos 45 anos e por orçamento casuístico a partir dos 45 anos.
P- O estudo refere 13 minutos o tempo desejável, qual o seu entendimento?
R- É evidente que 13 minutos de coito é um tempo desejável, mas sinceramente, penso que só a classe política é capaz de lá chegar e até ultrapassar. Veja-se que normalmente o coito de um político através da televisão, descontando os discursos de datas especiais, vai além de 13 minutos. Mais que 13 minutos é pernicioso.
P- Da sua experiência, podemos construir o casal robot português e o tempo médio de coito?
R- Os estudos estatísticos são ainda insuficientes, pois há uma clara tendência dos inquiridos em falsear a performance. Temos respostas a inquéritos que referem 5 horas e mais de coito sem interrupção, curiosamente na classe sénior, o que pressupõe entre os 65 e os 85 anos. Consultados os inquiridos para esclarecerem as respostas, os mesmos consideravam o tempo preliminar como coito efectivo. Ora como é normal, os preliminares da classe sénior duram mais de 5 horas e na maioria das vezes não se concretiza o coito. Estas respostas prejudicam a fiabilidade das médias, pelo que a partir de 2010 foram instalados equipamentos de contagem de tempo de coito em: residências, motéis e hotéis, que serão a amostra representativa do universo nacional e que possibilitarão sondagens com um grau de erro de 3 a 5 %.
Mas abstraindo as franjas marginais das recolhas, não devemos estar longe de que a média nacional orçará os 3 a 4 minutos por coito, o que se classificará como entre o pouco: 2 minutos e o aceitável: 7 minutos.
P- O objectivo é melhorar a média?
R Naturalmente, pretendemos o mais rapidamente possível chegar aos 7 minutos. A SCT fará uma campanha de esclarecimento para prolongamento do coito até aos 7 minutos, com a emissão de uma brochura com medidas práticas e organizando um concurso nacional aberto a todos os interessados, para eleição do casal coito 2010, que de acordo com a legislação vigente, estará aberta a duplas hetero ou homossexual.
As palavras de Fernando Coito da SCT, contribuem para a clarificação dos conceitos do relatório publicado nas manchetes dos orgãos de comunicação internacionais, sobre o tempo ideal do coito.
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