São nazis e ultranacionalistas, mas não brancos. Orgulho nazi está a crescer na Mongólia. Usam com orgulho T-shirts com a cruz suástica, fazem a saudação nazi e apregoam sieg heil. No entanto, não são estereótipo da raça ariana. Os habituais
rapazes de cabelo e pele clara, que sempre foram a imagem de marca do III Reich ,estão a ser 'substituídos' por homens asiáticos de cabelo escuro.
Cruz suástica |
Na Mongólia está a crescer um movimento ultranacionalista que defende a pureza da raça. Grupos como os Tsagaan Khass (Suástica Branca) dedicam-se ao ódio à influência chinesa, o país crescente da Ásia. Defender os cidadãos nacionais do crime estrangeiro é uma das máximas do grupo.
Dayar Mongol, destacado líder nazi no país, ameaçou mandar rapar o cabelo de todas as mulheres que durmam com homens chineses. Apesar de se definirem como um grupo não violento, os Tsagaan Khass admitem ser seguidores da ideologia de Hitler . "Somos contra o extremismo e a II Guerra Mundial, mas admiramos a ideologia nazi. Preferimos o nacionalismo ao fascismo."
O JRW sempre na vanguarda da informação, enviou de imediato a sua equipe de reportagem especializada em assuntos Mongólicos, para falar in-loco, com Dayar Mongol, o destacado mongolense líder nazi.
Aproveita-se a oportunidade para descrevermos alguns pontos de interesse da Mongólia. Faz fronteira com a China e a Rússia, a capital é a conhecidíssima e cosmopolita ULAN BATOR. Desde 1206 com Genghis Khan, que a Mongólia não era tão falada. Apesar de ser o 19º país maior do planeta, é a nação independente com menos habitantes: cerca de 3 milhões.
ULAN BATOR |
Jacto do BCP a sobrevoar a rotunda da Boavista |
Posto isto, embarcamos no jacto particular, gentilmente cedido pelo Eng.º Jardim Gonçalves, que em troca nos solicitou uma reportagem alargada sobre o país, pois vê com agrado a possibilidade de ir para lá residir.
Dayar Mongol recebeu-nos na sede do movimento Tsagaan Khass, que fica numa rua pouco movimentada da capital. A sala da entrevista estava repleta de símbolos nazis, com o ditador em lugar de destaque.
Da nossa equipa de reportagem fazia parte a nossa intérprete especializada em mongólico, Moqui Khan
Dayar Mongol |
Genhgis Khan |
P- Mas o motivo é que é estranho…
R- Estranho porquê?
P- Movimento nazi na Ásia e num país que foi vítima do nazismo?
R- Não tem importância nenhuma. Nós gostamos das fardas e das cruzes. Defendemos a pureza dos mongolenses. Não queremos misturas com os chineses, nós somos uma raça bonita, com olhos bonitos
e grandes, somos morenos, nada de amarelos. Não é raça Ariana, mas é a raça Mongolana.
P- Dizem que não querem a 2ª guerra mundial?
R- Claro que dizemos.
Hitler |
R- Já acabou?????
P- Já, em 1948…
R- Porra, mas aqui ninguém sabe de nada…
P- Mas é verdade….
R- Quem ganhou?
P- Os nazis perderam…
R- Perderam???
P- Ganharam os outros, com os russos incluídos…
R- É pá!!! mas que grande problema, então somos de um movimento que perdeu a 2ª guerra!!! Quando se souber a malta nova não vai gostar…
P- Pois se é assim, o movimento vai passar pelo desânimo…
R- Estou a pensar como vou remediar isso…
P- A pensar em quê?
R- Mudar o nome ao movimento…
P- Mas isso vai mudar tudo, deixa de ter razão de ser…
R- Nem diga isso homem, temos tudo preparado, com despesas na tipografia, fardas e cruzes que mandamos vir de fora. Nem pensar, temos de encontrar uma solução…
P-!!!!!!! Já que estamos aqui, vamos tentar ajudar, até porque o nazismo não é uma escolha brilhante…
R- O nome actual é Suástica Branca
P- Muda para Salada Branca.
Movimento Salada Branca |
P- Exacto e a saudação antes hitleriana, passa a ser a saudação dos vegetarianos mongolenses.
R- Pois e as fardas também identificam aqueles que são vegetarianos.
P- Amigo Dayar Mongol, você na realidade é um líder. Adaptou-se de imediato, transformando um revés num novo impulso inovador e seguramente com grande sucesso mundial.
R- Acha?
P- Claramente, um movimento dito ariano que muda para vegetariano, só pode colher a admiração do mundo. Com a publicidade que o RIMANTE dará a esta metamorfose, preparem-se que para a semana estará cá o 60 minutos da CBS.
R- Ainda bem que vieram, senão isto podia correr mal. Vou reunir o Reich para dar a notícia e preparar as brigadas vegetarianas para fazer um grande comício em BATOR.
Assim se conclui uma entrevista em que o JRW, através da sua actualizadíssima base de dados informativa, no caso concreto o conhecimento que tínhamos do fim da 2ª Guerra mundial, confirmada de imediato via telex, contribuiu para a mudança de objecto de um movimento internacional da longínqua Mongólia. Informação por excelência, é o lema dos profissionais que trabalham nesta casa e não recebem hà 6 meses mas levaram até si, mais este acontecimento, que por coincidência, ocorreu na terra da futura residência do Eng.º Jardim Gonçalves
Sem comentários:
Enviar um comentário