O primeiro-ministro e o ministro das
Finanças vão perdendo dia a dia a auréola de expectativa com que o país os
brindou. Já se percebeu que mentem e mistificam quando lhes dá conveniência ou
não sabem fazer melhor. Inúmeras situações em que isso já aconteceu, no caso de
Gaspar que parecia à prova da mentira, vacilou e tal como Pedro, antes do galo
cantar lá negou várias vezes o que dissera antes, com as mais diversas justificações,
capciosamente ingénuas, para que a pena fosse atenuada.
Os tempos estão em mudança na europa, a
semana passada em França, agora na Alemanha em que a coligação de direita vai
perdendo consecutivamente as eleições para o poder autárquico.
Portugal que tem sido o mais seguidista
em relação a Merkel, deixando os gregos, espanhóis e italianos isolados,
servindo de exemplo à austeridade que os outros têm de impor aos seus cidadãos,
servindo de muleta às políticas monetaristas, a que não é estranho o clube do
ministro das Finanças,
que está mais interessado na defesas
das teses dos Chicago boys, do que no flagelo do desemprego, que o Dr. Passos
teve a amabilidade de lembrar que até é uma coisa boa, pois é uma oportunidade
para os desempregados mudarem de vida…
Um primeiro-ministro sem categoria
política, sem estatura de Estado, limita-se continuadamente a brutalizar os que
o puseram no comando de um navio para que não tem competência nem experiência.
Bajular os fortes e espancar os fracos, tem o nome que hoje ouviu em Lisboa na
feira do livro-cobarde-.
Portugal vai beneficiar mais uma vez
da luta dos outros, daqueles que vão lutar pela liberdade contra a opressão do
capital internacional, como gregos, franceses e espanhóis. O nosso governo por si,
aceita tudo e ainda agrava mais por iniciativa própria, para lamber as botas e
ser usado com o epíteto de bom aluno.
As condições que estão a ser impostas
aos países em dificuldades, são parte da crise e não uma saída, até o povo
alemão começa a perceber que uma austeridade desenfreada nos vizinhos não
poderá resultar em algo de muito aconselhável. A chanceler vai amenizar as
políticas, caso contrário sabe que depois de “assassinar” os amigos:
Berlusconi, Sarkozy, Sócrates, Zapatero, vários gregos e outros, seguir-se-á o
suicídio às portas do Brandenburg.
Gaspar não vai gostar, mas lá acertará
o discurso com o Dr. Passos, para que não fiquem fora da nova carruagem. São
uma espécie de Judas, mas sem árvore da forca…
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