ECONOMIA

          INVESTIR EM ÁRVORES PARA OBTER RETORNO FINANCEIRO

«Os portugueses podem agora aplicar o seu dinheiro investindo na floresta. Comprar um lote de árvores, vê-las crescer num passeio pelo bosque e obter o retorno financeiro é a aposta de um projecto que está a dar os primeiros passos no país.
Uma empresa espanhola, com uma filial em Portugal, vai começar a plantar as primeiras árvores em Fevereiro no Casal do Serrão, em Loures, e propõe uma nova forma de investimento que prevê uma rentabilidade entre os oito e os 13 por cento por ano, dependendo do tipo de lote de árvores adquirido.
As pessoas que investirem em árvores «terão um retorno económico no futuro».
Na prática, o investimento concretiza-se pela compra de um lote de árvores de madeira nobre, como  
pinheiros, castanheiros ou nogueiras. A empresa disponibiliza o terreno para as plantar e compromete-se a cuidar delas durante o ciclo de vida, regando-as, podando-as e zelando pelo seu bom estado sanitário.
O investidor não paga mais nada além da verba inicial. Quando a árvore terminar o ciclo de vida, ela é abatida e vendida, revertendo 90 por cento da venda da madeira para o investidor e os restantes 10 por cento para a empresa, que garante ser «um investimento florestal com
uma rentabilidade muito grande». Além do lucro que proporcionam, as árvores produzem oxigénio, retêm água dos solos, absorvem dióxido de carbono, combatem a desertificação e produzem madeiras de alta qualidade, ajudando a preservar as florestas virgens tropicais, destaca a empresa.: «O ciclo produtivo dos pinheiros é de 22 anos. Cada lote custa 1700 euros e num cenário muito conservador a rentabilidade anual anda à volta dos nove por cento». A empresa pretende ainda em breve iniciar uma plantação de nogueiras na Cova da Beira, zona propícia para este tipo de árvores. Em números absolutos, quem investir 1700 euros num lote de pinheiros recebe 3336 euros ao fim de 22 anos, se optar pelas nogueiras arrecada 40 200 euros 20 anos depois de ter investido 3 700.
A Madeiras Cobre, Sa não garante o retorno do investimento, alegando que não é uma empresa financeira, mas Miguel Barrosento assegura que a madeira «é uma matéria-prima muito valiosa» e com «uma grande rentabilidade».
«É verdade que não garantimos um retorno. Mas há um conjunto de compensações indemnizatórias caso as coisas corram mal e os clientes podem fazer um seguro contra fenómenos da natureza para terem sempre uma compensação», disse. Podem ainda recorrer aos bancos especializados para o crédito ao pinheiral e ao nogueiral.»

O JRW, após a transformação operada nas instituições bancárias, foi junto do BPN-Banco Português das Nogueiras e do BPP-Banco Português dos Pinheiros, averiguar da adesão dos investidores.
No BPN, o administrador Dr. Bombeiro, informou o JRW, de que os clientes têm mostrado um interesse inaudito sobre os novos produtos e curiosamente estão mais disponíveis para investimentos em terrenos
localizados em OFF-SHORES. O Banco como mantém óptimos contactos nessa área, prevê a plantação de grandes lotes de nogueiras em Gibraltar, Caiman e Xangai. A taxa de rentabilidade é bastante elevada. Para credibilizar a operação junto dos investidores, assegurou um acordo com o governo, de que garantirá os fundos investidos pelos particulares, numa rubrica orçamental, que prevê a injecção de capital no Banco, caso as nogueiras desapareçam. O Dr. Bombeiro disse ainda, que a CGD reforçará o envolvimento financeiro no BPN, para que seja possível adquirir os melhores terrenos para o cultivo da nogueira. O Dr. Oliveira Encosta, caso não seja considerado culpado, como se prevê, na trama em que foi envolvido o BPN, será nomeado para assegurar o pelouro. O Dr. Encosta, já nos informou destes contactos, mas também nos disse, que impôs como condição o alargamento à plantação de oliveiras e limoeiros. BPNOL é a designação proposta pelo Dr. Oliveira Encosta.

No BPP, falamos com o Dr. João Santeiro, que apesar de estar envolvido no processo judicial, de que se prevê também que seja ilibado, é a figura escolhida pelos accionistas e clientes, para relançar a instituição.
P- Dr. Santeiro, esta alteração da actividade do BPP para Banco Português dos Pinheiros, não lhe parece algo arriscada ?
R- Nada arriscada, aliás era um projecto meu, quando cheguei à conclusão que a Bolsa e os investimentos em activos financeiros eram demasiado arriscados. Os pinheiros, são árvores maravilhosas, que têm muita utilidade: madeira, resina, decoração, etc. Os investidores vão ter a oportunidade de adquirirem produtos de retorno absoluto.
P -Mas então o esquema de investimento é o mesmo de antigamente ?
R- Claro que é , só que agora os clientes vão ter fotografias de 5 em 5 anos dos pinheiros que adquiriram, podendo inclusive visitar os pinheirais, colocando chapas identificativas nos seus pinheiros. Está prevista a possibilidade de colheita de 2 unidades anuais pelo Natal. Daqui a 20 anos, poderão vender os pinheiros ou levá-los para casa. É um investimento de retorno absoluto e sem risco.
P- Vai utilizar os famosos veículos ?
R- É a melhor modalidade de investimento, apesar de termos tido aqueles azares, que todos sabemos. A história só se repete de 50 em 50 anos e o tempo necessário para os pinheiros estarem maduros é de 20 anos.
P- Também vai utilizar off-shores ?
R- Os preços dos terrenos em off-shores, são mais acomodatícios. Em Lisboa e Porto estão a pedir-nos loucuras para plantações nos centros urbanos. Estamos em negociação no Rossio e na zona do Avis, no Porto , para aquisição de cerca de 100 hectares, para investidores que pretendam pinheiros de melhor rendimento, destinados a mobiliário topo de gama. Os clientes do banco, ainda portadores de fundos de capital garantido ou de retorno absoluto, caso ainda não os tenham destruido, ou queimado, terão preferência na respectiva subscrição. Os balcões têm sido assediados, por muitos clientes, por vezes com grande ansiedade, o que lamentavelmente nos obriga ao recurso às forças da ordem, para subscrição dos novos produtos. Apelamos aos nossos clientes, para manterem a sua já famosa e proverbial paciência, pois haverá produtos para todos, não esqueceremos nunca o apoio desde sempre recebido dos nosso clientes. O BPP esteve, está e estará sempre ao serviço dos clientes.
P- Quando prevê a normalidade para a subscrição dos veículos ?
R- Procederemos ao plantio do 1ª pinheiro, simbólico como é evidente, em finais de Março, no Campo Mártires da Pátria, no Porto, como homenagem aos clientes mais antigos do BPP. Simultaneamente emitiremos os 100.000 veículos de retorno absoluto referente ao mesmo pinheiro, entregando-os aos felizes subscritores. Pretendemos total transparência no processo, envolvendo os clientes e informando-os permanentemente da evolução dos seus investimentos e do estado dos pinheiros, podas, crescimento, etc.

A economia tem destas fantásticas evoluções, faz das fraquezas forças e revigora-se, recuperando
modelos e figuras, que se julgavam moribundas, refundando-se e emergindo em novas formas, contribuindo para o enriquecimento de cidadãos, em maior ou menor quantidade. Indubitavelmente alguns beneficiarão, ainda que possam ser poucos, mas de qualquer modo o JRW congratula-se pelo sucesso da Nova Economia!!!!!!!!!!!

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