SOCIEDADE

Espanha

Hospedeiras despem-se para exigir salários.
A delicada situação económica em Espanha, desafia a criatividade das várias classes profissionais, no sentido de reivindicar melhores condições de trabalho e de remuneração.
As hospedeiras espanholas, conforme informa o Sol, despiram-se para exigir salários.

Seguindo este exemplo eficaz, reformados portugueses despiram-se também, exigindo do Governo o recuo nas medidas previstas no PEC, que afectarão a generalidade dos aposentados.

Fomos ouvir Julião Caiçara, um dos líderes deste movimento dos reformados portugueses.

P-A manifestação dos reformados nus, que objectivos procura ?

R- É evidente que se as hospedeiras espanholas se despiram e vão ganhar mais, nós entendemos que como estamos na EU, temos direito às mesmas regalias. Se o problema é despir, demonstramos que não temos qualquer problema, tivemos milhares de reformados nus.

P- Acha que as reivindicações, serão aceites, por essa forma de pressão ?

R- Achamos que sim, pois caso contrário, vamos endurecer a luta. Para já viemos nus, mas se a nossa voz não for escutada, vamos organizar a Parada do Reformado, com sexo ao vivo, acções de licenciosidade que escandalizarão o mundo e se necessário a maior orgia mundial de reformados, jamais realizada.

P- Mas não acham que colocará o país numa situação difícil, ridicularizado aos olhos da opinião pública internacional ?

R- Claro que achamos, mas mais ridículo é como nos pretendem tramar. Se nos querem nus devagarinho, cortando nas reformas e nos direitos, então levam connosco nus...mas num ápice.

P- Mas essas acções podem fazer perigar a vida dos mais frágeis...

R- Não pode fazer perigar...vai mesmo perigar, mas os reformados decidiram que preferem acabar nus por vontade própria, que nus por obrigação.

P- Então os protestos vão prosseguir ?

R- E de que maneira....
A AGRENU-Assembleia Geral dos Reformados Nus, vai deliberar sobre novas acções de luta, até que seja recebida uma delegação nua, pelo responsável do governo. Caso contrário encheremos os transportes públicos, hospitais, centros de saúde, cinemas, cafés e shoppings, de reformados nus aos milhares, que fará das manifestações dos professores de 2009, uma pequena amostra.
Quando os últimos reformados nus partirem de Sintra, os primeiros estarão na R. do Ouro. O buzinão fará parte dos protestos, já que é bastante difícil o controle do aparelho digestivo da maior parte dos meus colegas.

Foi esta a opinião de Julião Caiçara, um aposentado que encabeçava a manifestação de reformados nus, de apito na boca, tentando disciplinar o buzinão ensurdecedor, saído das entranhas dos milhares de reformados e reformadas, que desfilaram pelas ruas de Lisboa.

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