Ricky Martin assume homossexualidade
O cantor Ricky Martin assumiu publicamente que é homossexual, através de uma mensagem escrita no seu blogue: "Tenho orgulho em dizer que sou um felizardo homossexual, sou muito abençoado em ser o que sou", afirmou a estrela da pop latina.
Ricky Martin, de 38 anos, afirma que a decisão de assumir-se gay foi tomada após ter começado a escrever a sua auto-biografia. "É um projecto que eu sabia que me iria levar a um ponto de viragem na minha vida", explica o cantor no texto. "Desde que escrevi a minha primeira frase, tive a certeza de que o livro era a ferramenta que iria ajudar a libertar-me de coisas que eu carregava comigo há muito tempo, coisas que eram pesadas para mim".
Pai de dois meninos gémeos, frutos de uma inseminação artificial, Ricky Martin deixa claro: "Estes anos de silêncio e reflexão tornaram-me mais forte e lembraram-me que a aceitação vem de dentro".
Esta notícia que circula nos órgãos da comunicação social, foi acolhida com grande regozijo pelas comunidades; científica, literária, política e religiosa do mundo inteiro.
A científica porque, conforme a referência, o cantor através da inseminação artificial, deu à luz 2 gémeos.
A literária, porque através da escrita da sua auto-biografia, Martin concluiu que era gay. A literatura contribuiu decisivamente para desfazer um mito de sexy-simbol heterossexual da última década e o livro foi a ferramenta utilizada para a viragem.
A política, porque o cantor proclama que o silêncio e reflexão durante uns anos, tornou-o mais forte e que a aceitação vem de dentro.
A religiosa, porque tal como Martin referiu, é um gay abençoado. As benções contra o que muitos fazem crer, também se destinam aos gays.
A coragem demonstrada pelo cantor, merece todos os encómios, devendo constituir um exemplo a seguir. Os homossexuais não assumidos e que tenham sido obrigados a carregar com coisas pesadas, devem escrever a sua autobiografia, que indubitavelmente os libertará desse fardo. A ferramenta tanto pode ser uma caneta, um mouse ou outro objecto adequado.
Aconselha-se todos os leitores do JRW, que não se sintam com aptidão para a escrita, que utilizem um gravador para a narração da sua autobiografia, o que também os libertará dos pesados fardos carregados numa vida de enganos e mentiras. Mais vale ser um gay autêntico, que um falso macho. As esposas, namoradas, amigos e entes queridos, compreenderão o momento dessa viragem, acolhendo com grande alegria esse acto de verdade. Se não for do mundo do espectáculo, esse facto não o deve desencorajar, pois todas as profissões e até desempregados, ou empresários, são dignos desse momento de viragem. Se virou, então não hesite, diga ou escreva que... virou....ou pelo contrário, que nunca virou...porque sempre foi o que é....só que não lhe apetecia falar disso...
A classe política é um belo exemplo de várias viragens, evidenciando uma homossexualidade não assumida, mas que o exemplo de Ricky Martin, deve fazer reflectir.
Os tempos são de verdade e de ruptura com mitos urbanos e não só, pois nas zonas rurais também há muitos homens a carregar pesados fardos. Isto de ser heterossexual, começa também a ser uma pesada herança, nem sempre compreendida pela sociedade, pelo que também será de toda a justiça, que os escravizados, violentados e oprimidos, tenham acesso à sua libertação, assumindo uma homossexualidade, que apesar de não expressar a sua tendência os melhor defenda perante os ataques de uma globalização feroz, em que os frágeis, débeis e sensíveis, são melhor defendidos.
Em simultâneo com a parada gay, deve ser estabelecida a parada hetero, que lado lado poderão melhor defender os direitos espezinhados destes 2 grandes grupos, contra as prepotências dos outros, que não se sabendo quem são, mas que nem são gays nem heteros, também se refugiam num silêncio ensurdecedor, que só serve para baralhar as estatísticas.
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