No
fim-de-semana li que a confusão é de tal modo confusa, que os mais velhos não a
compreendem e param no tempo em que percebiam as coisas. Vai daí falam do
século passado e do que viviam como se fosse hoje. A memória ocupa o espaço do
real. Conclusão, a confusão aumenta.
Uns
vivem melhor que outros, mas ninguém se livra de uma baralhada que mesmo para
os que têm dinheiro, a coisa não está fácil.
É
uma panela de pressão em que a válvula não liberta o suficiente e cada vez mais
parece prestes a rebentar.
O
Dr. Cavaco já percebeu isso e começa a dar sinais de medo. Ele que de panelas
parece perceber alguma coisa, está desconfiado e lá foi avisando a malta de que
a coisa pode rebentar. Curioso o presidente, parece que chegou cá ontem e teme
não poder gozar a reforma em paz. Culpa os actores, esquecendo que foi a
estrela da companhia durante demasiado tempo.
Mas
a confusão é planetária e hoje na Austrália um cavalheiro casado com um
transgenérico (é assim que diz, antigamente era travesti), não esteve com meias
medidas, matou o cavalheiro e a seguir comeu-o...na verdadeira acepção da
palavra, ou seja cozinhou-o na panela de pressão (lá está a panela outra vez) e
a seguir suicidou-se.
Seguindo
o guião, tal como as confusões as panelas estão na ordem do dia e complementam-se.
A confusão que armam por uma boa panela é de tal natureza que no final fica
tudo a desconfiar. Veja-se o caso de Marinho Pinto, homem de verbo fácil e que
parecia duro de roer. Mas lá está, uma boa panela levou-o a largar o tacho, que
pelos vistos rende bem e ele não prescinde. Deu o dito por não dito e pôs os
palitos aos lavradores que lhe deram guarida (o tal partido da terra). A panela
e a confusão sempre lado a lado.
Mas
é estranho como alguns paneleiros (nada de confusões com o termo pejorativo
utilizado em outras circunstâncias), se mantêm em funções para que se mostram
incapazes. Há muitos exemplos, desde a finança até à educação, que atravessam
diagonalmente a sociedade (é assim que agora se diz).
Ser
paneleiro não é sinónimo de incapaz e conhecemos muitos de valor incontestável,
seja nos bancos, no Estado ou em empresas privadas de renome. As PME têm
poucos, porque a panela não é tão aliciante.
Diz-que
a política é onde se concentram mais paneleiros, o que é natural, pois é por
excelência a central de distribuição das panelas.
Para
concluir, finalizamos como começamos, a confusão campeia e os mais velhos têm
alguma razão, até porque a maioria dos paneleiros não estão ainda reformados,
não querendo com isto demiti-los da responsabilidade da parte que lhes cabe.
Sabemos que paneleiros há em todas as idades, mas a maioria ainda é está em
pleno exercício.
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