O Presidente de Portugal é inenarrável.
Algumas das suas intervenções começam a suscitar dúvidas sobre o seu
estado psicológico. O seu posicionamento sobre os cortes dos subsídios à função
pública anunciados pelo Governo, em que demonstrou o seu desagrado pelo não
respeito da equidade fiscal, que alguns tomaram como um distanciamento à
austeridade imposta pelos seus correligionários, afinal não passou de uma posição
pessoal de alguém que se via afectado pelos cortes.
A sua declaração pública de que não sabe como vai pagar as suas
despesas, com um rendimento de pensões de 10.000 euros mensais e de que terá de
recorrer às poupanças para as suportar, é um momento digno dos apanhados.


O mais grave é que ocupam lugares de que há muito se deviam ter
retirado. Dedicarem-se às hortas, à agricultura de lazer, a pescar e de vez em
quando darem uns palpites, tipo Mário Soares, assim sim, agora andarem no meio
do trânsito com as artroses a atacarem o cérebro, não faz sentido e não é bom
para eles nem para nós.
Se mantiverem a lucidez, a experiência e o bom senso, são uma mais-valia,
veja-se o exemplo de Artur Santos Silva, mas se pelo contrário, começam a falar
como o Estebes e agir como a Lili, então alguém da família que os aconselhe.
Princípio de Peter na sua plenitude. Não querem sair dos holofotes e
falam como aposentados da província, com pensões de 200.00 euros, a única
diferença é que têm dentes postiços bonitos e riem-se muito…
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