Miguel Relvas norteia a
vida pela “procura permanente do conhecimento” . Bastará dois “s” nas duas
palavras finais e tudo terá coerência.
De 36 cadeiras que fazem
parte do dito curso superior da Lusófona, o ministro fez 32 sem qualquer
frequência. Parece que usufruiu da legislação que possibilita licenciaturas
supersónicas, mas a demissão do responsável da tripulação dá a entender que
qualquer coisa escapou à decência.
Como sempre o Dr. Relvas
agarra-se aos erros dos outros para justificar a sua inocência – foi assim com
a ERC no caso Público, com o episódio dos espiões e agora com a Universidade-.
Em última instância nunca poderá ser acusado de aproveitamento indevido,
limitou-se a usufruir de critérios que se são discutíveis, não são da
responsabilidade dele. Fez o que lhe pediram – exame de 4 cadeiras- e ponto
final.
É evidente que o empolamento
à volta deste Vara do PSD, está relacionado com a gestão de interesses na
comunicação social, mas não basta ser, tem de se parecer e Relvas não se parece
nada com alguém que tem de estar acima de suspeições e isso é tanto mais grave, porque é o copiloto do Dr.
Passos e enfraquece a autoridade moral do 1º ministro, para além da de outros
membros do governo que assentam na austeridade e na exigência, a reforma
estrutural tão apregoada.
O presidente da Lusófona é
da mesma loja maçónica (cá vem a coisa do costume) de Relvas e fazer contas de
somar simples de 1+1=2 o povo sabe fazer. O problema não é a moral jurídica, é
a moral política e quando assim é manda a coerência que o autor não fragilize o
todo, mas parece que já demorou demasiado tempo para não deixar sequelas
irrecuperáveis.
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