O fantástico ITÁLIA-INGLATERRA, jogado
com uma intensidade incrível durante mais de 120 minutos e com a arbitragem do
português Pedro Proença ao nível do espectáculo, só muito dificilmente poderá
ser arredado do título de jogo do Europeu de 2012.
Grandes jogadas, grandes oportunidades,
grandes defesas e a disponibilidade total dos atletas para vencerem o jogo.
A Itália mereceu a sorte dos penalties,
mas a Inglaterra enquanto manteve alguma frescura física ainda criou situações
que poderiam ter levado à vantagem.
A lealdade dos actores foi mais um
argumento de tomo para qualificar a partida como uma das mais bem disputadas
nos últimos anos. Ambas as selecções honraram as suas bandeiras e fizeram mais em
120 minutos pela propaganda do futebol, que todo o marketing que potencia a
indústria.
O final do jogo não teve lágrimas
inglesas, nem poderia ter, o esforço dos britânicos mereceu o reconhecimento
dos seus adeptos, que premiou a equipa com o aplauso da gratidão pela forma
como se bateram. Alguém tem de perder, mas a forma como se perde alivia a
tristeza.
A ITÁLIA foi digna dos seus
pergaminhos, entrou fragilizada no torneio, mas como é seu timbre, agiganta-se e
brilha entre as melhores. Tremeu nos penalties, esteve em desvantagem, mas tem o
melhor guarda-redes do mundo e este foi decisivo.
Restam 4, a dona da Europa do euro e as
3 cujas economias estão em crash. A Espanha e a Alemanha são as favoritas pelo
que têm demonstrado, mas não há vencedores antecipados e até é possível uma
final Portugal-Itália.
O Europeu a 3 jogos do seu final,
demonstrou que no que diz respeito a futebol, o continente continua a ser a
capital do mundo, sem que a crise afecte os artistas e os técnicos. Grande
espectáculo de cor num tempo muito cinzento nos países que mais contribuem para
o esplendor da modalidade.
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