JARDIM SEMI-AUTONÓMICO


CAPPUCCINO


Semana peculiar, o futebol, a política e a economia entrecruzaram-se no Velho Continente com os mesmos intervenientes e os mesmos vencedores. Um perdedor inesperado: A Alemanha de Low e de Merkel.
Pouco depois da Itália futebolística devastar Berlin em Varsóvia, (que não tem gratas recordações dos alemães) , o seu primeiro-ministro Monti derrotava Merkel com um tiro certeiro, como o 2º golo de Balotelli. A Espanha que se baterá com os italianos na final da copa, ajudou à vitória dos aliados de ocasião.
Os alemães saíram atónitos de Bruxelas e de Varsóvia, sem perceberem muito bem o que falhou. Facilitar com os latinos, misto de gauleses e visigodos, com uma capacidade de improvisação e aguerridos, tem-lhes dado mau resultado na bola, (nunca ganharam aos italianos em provas oficiais). No jogo do dinheiro, os alemães têm jogado a seu bel-prazer e exageraram na presunção do poder, mas a finta de Monti, um tecnocrata apreciado em Berlin, atirou a chanceler com a bola pela baliza dentro.
Entre os 2 golos, o de Balotelli e o de Monti, fica-nos a difícil decisão de escolha do melhor.
A Itália esperou pela última semana de Junho, para evidenciar a raça de grande nação, que ao lado da Grécia, mais contribuíram para a civilização da Europa e do Mundo.
O loiro ariano foi suplantado pelo cappuccino de Monti/Balotelli, em dois momentos únicos que ficarão na memória de quem goste de futebol e de política. Para a trilogia ficar perfeita, o Papa Bento XVI (alemão), endereçou os parabéns à selecção transalpina, extensíveis ao primeiro ministro Monti.

ILUSIONISMO


BPN - GESTÃO E FUNDOS


THE KING


EXPORTAÇÃO


PULO EM LISBOA


OPINIÕES


DÉFICES


ITÁLIA-ESPANHA VRS. BERLIN


PEDRO PROENÇA


BALOTELLI VRS. PLATINI


ROMA E MADRID EM FESTA


YOU'LL NEVER WALK ALONE


S. JOÃO COSMOPOLITA-PORTO 2012


ITÁLIA-INGLATERRA-O DREAM MATCH


O fantástico ITÁLIA-INGLATERRA, jogado com uma intensidade incrível durante mais de 120 minutos e com a arbitragem do português Pedro Proença ao nível do espectáculo, só muito dificilmente poderá ser arredado do título de jogo do Europeu de 2012.
Grandes jogadas, grandes oportunidades, grandes defesas e a disponibilidade total dos atletas para vencerem o jogo.
A Itália mereceu a sorte dos penalties, mas a Inglaterra enquanto manteve alguma frescura física ainda criou situações que poderiam ter levado à vantagem.
A lealdade dos actores foi mais um argumento de tomo para qualificar a partida como uma das mais bem disputadas nos últimos anos. Ambas as selecções honraram as suas bandeiras e fizeram mais em 120 minutos pela propaganda do futebol, que todo o marketing que potencia a indústria.
O final do jogo não teve lágrimas inglesas, nem poderia ter, o esforço dos britânicos mereceu o reconhecimento dos seus adeptos, que premiou a equipa com o aplauso da gratidão pela forma como se bateram. Alguém tem de perder, mas a forma como se perde alivia a tristeza.
A ITÁLIA foi digna dos seus pergaminhos, entrou fragilizada no torneio, mas como é seu timbre, agiganta-se e brilha entre as melhores. Tremeu nos penalties, esteve em desvantagem, mas tem o melhor guarda-redes do mundo e este foi decisivo.
Restam 4, a dona da Europa do euro e as 3 cujas economias estão em crash. A Espanha e a Alemanha são as favoritas pelo que têm demonstrado, mas não há vencedores antecipados e até é possível uma final Portugal-Itália.
O Europeu a 3 jogos do seu final, demonstrou que no que diz respeito a futebol, o continente continua a ser a capital do mundo, sem que a crise afecte os artistas e os técnicos. Grande espectáculo de cor num tempo muito cinzento nos países que mais contribuem para o esplendor da modalidade.

ESTÍMULO


O S. JOÃO VISTO POR ATHENA


KATE UPTON NO S.JOÃO








        

S. JOÃO DO PORTO II


S.JOÃO DO PORTO


ALJUBARROTE


SENHOR ERRO COLOSSAL


O défice sextuplicou o de 2011. Passou de 194 milhões até Maio de 2011 para 1.238 até Maio de 2012. Onde está o erro colossal?
As receitas fiscais caíram 3.5 %, conforme os seguintes exemplos: IVA previsto um crescimento de 10.6 % a realidade foi uma quebra de 2.8 % (um erro de previsão de 18 % !!!); imposto automóvel ISV previsto pelas Finanças: uma quebra de 15.3 %, a realidade: - 48 %!!!.
Nos outros impostos, com excepção do IRS (óbvio…),  o “environment” é o mesmo…
Moral da história, o Dr. Gaspar esqueceu-se de prever a recessão e agora deita as mãos à cabeça, perplexo com o buraco orçamental que a seguir o quadro dos 5 primeiros meses chegará aos 2.200. milhões de euros!!!. A austeridade serviu para agravar ainda mais o défice do Estado. Apesar da diminuição de algumas despesas, particularmente as que incidiram nos gastos com pessoal (óbvio…), o aumento dos juros e o descalabro do IVA que constitui mais de 40 % da receita de impostos do Estado, prefiguram um quadro devastador.
A execução orçamental torna evidente o que se sabia: ou a Troika aprova um défice superior ao estimado ou zás, mais austeridade num ciclo sem fim.
O Dr. Gaspar monetarista convicto, irrompe sobre as finanças esquecendo que a Economia é que lhe pode sustentar a estratégia possível. Sem empresas a operar que exportem ou substituam importações, sem produção agrícola e industrial que criem riqueza objectiva na produção de bens transaccionáveis, sem sistema bancário a apoiar o investimento, o que resulta são menos impostos arrecadados e mais subsídios de desemprego, ou seja: aumento de défice e empobrecimento económico.
É elementar e o ministro parece como que surpreendido, com o ar que quem tem feito tudo para cortar, mas a receita não está a ajudar…como se uma coisa fosse dissociável da outra, como se a despesa pudesse diminuir e a receita não se ajustasse à perda de rendimento dos consumidores privados.
Ora bolas Dr. Gaspar, afinal o senhor não é o pai do erro colossal, o senhor ministro é mesmo o erro colossal…

S. JOÃO